quinta-feira, 28 de março de 2013


 6ª dor de Maria Santíssima



       No dia 21 de março, quinta-feira, às 19h00min em nosso Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, chegou o momento de lembrarmos de Maria Santíssima como a Senhora da Piedade.

       Na sexta dor de Maria, a igreja nos convida a refletir sobre a retirada do corpo de Cristo da Cruz.

       O Revmo. Pároco e Reitor. Rondinelli Cristino usou paramentos específicos para a celebração.  Maurício, ministro extraordinário da Eucaristia e integrante do Grupo de Jovens (JUCC), nos fez a seguinte pregação: “Maria no momento que abraça seu filho, sofre a maior dor que uma mãe pode ter, chora em cima do corpo de Jesus, as lágrimas dos olhos e do coração. Ela nunca o abandonou. Maria, virgem do silêncio, que não questiona o porquê do sofrimento, mas aceita com lágrimas. Pensamos em desanimar e Maria está ao nosso lado para ajudarmos a segurar as nossas cruzes nos dando força e intercedendo por nós. Quantas vezes recorremos a outros lugares e não ao colo de Maria, mas ela está de braços abertos para nós do mesmo jeito que esteve para Jesus. ”


Reflexão: O egoísmo, a falta de solidariedade e a busca por lucros excessivos parecem predominar na humanidade. Enquanto isso, o descaso pela vida do nosso semelhante tende a crescer e a consequência é a inesperada morte. Tanta dor no coração de uma mãe! O grito de socorro é sufocado pela constatação de que não há mais nada a fazer. Este meu filho está morto! Morto porque ninguém pode lhe socorrer, morto porque lhe viraram as costas. Faltou um pedaço de pão, faltou assistência médica, um pouco de amor. Por que será que ainda convivemos com estas situações?

   Não podemos passivamente aceitar a morte que é consequência do descaso pela vida, causada por violência, acidentes e pobreza”. (trecho extraído do texto base da CF 2012)


Que Nossa Senhora da Piedade possa amparar, com carinho maternal, todas as mães que sofrem a dor de ver o filho morto sobre o colo. Amém!




5ª dor: Maria ao pé da Cruz


 A 5ª dor do Setenário  de Maria foi meditada pela  mãe e secretária da Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré  a senhora Crisley que tão bem refletiu sobre tamanha dor de Maria ao ver seu único Filho ser pregado na Cruz sem culpa alguma. Dentre outras reflexões, eis algumas que merecem ser mencionadas:“Maria, uma mãe digna e de grande respeito. Por momento algum abandonou seu Filho que estava sendo crucificado pela maldade humana. Maria, que ali sofria no Calvário junto ao seu filho Jesus e que sentia também as mesmas dores, as mesmas angústias e as mesmas condenações de seu Filho.

          Muitas são as Marias de hoje  que protegem, que zelam e que tentam buscar o melhor para que seu filho não seja atingido. Maria que com grande fé e compreensão viu seu  filho morrendo na cruz e mesmo assim não desacreditou em Deus. Muitas são as Marias que não podem acalentar seu filho ao vê-lo sofrer. Quantas são as Marias que não têm condições de criar seu filho, de lhe dar uma vida digna. Lembremo-nos das Marias que até mesmo se esquecem do amor de Deus e deixam seu filho a mercê do mundo. Essas Marias precisam lembrar que Deus lhes confiou uma vida para amar, respeitar e proteger.

            Ela diz ainda em sua reflexão: "Mais uma vez seria agraciada em novamente ser mãe, mas também  por experiência própria sentir o filho morrer e nada poder fazer! Como é triste a dor da perda de um filho, independente de ser um filho que por pouco tempo esteve em seu ventre."

               Com nossa fé Cristã, peçamos a Deus a graça de abraçarmos a cruz de Cristo como pecadores arrependidos para que na hora de nossa morte mereçamos receber o abraço da VIRGEM MARIA QUE TROUXE A MISERICÓRDIA NOS SEUS BRAÇOS: SEU FILHO JESUS!



           

       


4ª dor: Doloroso encontro no caminho do Calvário

No quarto dia do Setenário das Dores houve uma grande participação de fiéis, incluindo os homens do terço. Contamos também com a presença do jovem Rodrigo do grupo de jovens JUCC de nossa comunidade que fez a brilhante reflexão acerca dessa dor, onde  trouxe para os dias atuais as dores de tantas mães.
Numa de suas reflexões disse: “...tamanha a dor de Maria ao ver seu Filho machucado, maltratado e com a pesada Cruz às costas... e as mães de hoje que encontram seus filhos no calvário das drogas, do alcoolismo, roubos, tráficos e outros pecados e mesmo assim elas estão ao lado de seus filhos apoiando e segurando em suas mãos à espera de que eles achem o caminho de Cristo? Essas mães têm um amor incondicional que supera qualquer obstáculo para ver seus filhos bem e nunca irão abandoná-los assim como Maria fez com seu amado filho Jesus.”





3ª Dor - A perda de Jesus no Templo

 


No Santuário Nossa Senhora de Nazaré , no dia 18 de março de 2013, foi realizado o terceiro dia do Setenário das Dores de Maria: A perda de Jesus no Templo.
O testemunho foi dado por Luciana, mãe e catequista de nossa cidade.

“A perda está associada à Intolerância”
Imaginem uma Maria que não seja a mãe de Jesus. Esta que nasceu em uma família pobre, humilde, mas que sempre teve muita fé e devoção a Virgem e ao Menino Jesus.
Por intolerância, essa Maria não teve a mesma sorte da mãe de Jesus e acabou sofrendo muito em sua vida, inclusive dentro de casa. Por não ter uma família unida será que esta Maria terá um futuro assim como a Virgem Maria e José?
Mesmo que tenha sofrido, essa mãe deve acreditar em Deus e ter a coragem e a força que Nossa Senhora teve para cumprir os desígnios de Deus.
Não devemos sair por aí julgando essas tantas Marias que sofrem e muitas vezes não têm apoio para a busca de seus filhos que se perdem nos caminhos tumultuosos da vida.
Que a Virgem Maria derrame sobre todas as mães as bênçãos e que conceda a todas elas um José amigo, companheiro que as ajude na busca filial.

“... que não se perca de nosso Pai maior que é a fonte de toda riqueza e do Amor da Virgem Maria.” (Luciana)











 




                        2º  Dor-Fuga para o Egito

Nossa Senhora, ao saber que Herodes, um rei cruel e enciumado, sabendo do nascimento de um novo Rei, que era Jesus, começou a assassinar crianças nascidas  na região de Belém com idade até dois anos, fugiu com  José e o Menino Jesus para o Egito.

Enfrentaram tantas adversidades:sol, sede, fome, o cansaço da viagem para uma terra estranha e de costumes diferentes.

Doraci, em seu texto exemplifica as mães atuais, que deparam com os “Herodes” de hoje. O “Herodes” do CAPITALISMO, DA GANÂNCIA, DA AMBIÇÃO, DO DINHEIRO “SUJO” DO TRÁFICO.

Quantas mães hoje, não podem acompanhar seus filhos para outras cidades em busca de trabalho, de uma vida melhor!

Muitos desses filhos acabam deparando com o novo “Herodes” que os obrigam a entrar numa vida tortuosa: do roubo, do vício das drogas, do tráfico de entorpecentes. Muitos tornam-se assassinos.Outros são mortos por "gangs" rivais do narcotráfico ou pela polícia.Muitas mães nem sabem por onde anda seu filho.

POR ISSO PEÇAMOS, MÃE DAS DORES, FORTALEÇA NOSSOS CORAÇÕES DILACERADOS DE TANTA DOR! SEJA SEMPRE NOSSA PROTEÇÃO, NOSSO CONSOLO NESSAS HORAS.ENSINA-NOS A TER ASSIM COMO VÓS, A FÉ, A PACIÊNCIA, A ALEGRIA, A ESPERANÇA E SERENIDADE.COMPROMISSO ASSUMIDO NA MISSÃO DE SERMOS MÃES E DE NUNCA DESANIMARMOS DESSA LUTA.




                           1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo


   No dia 16 de março, sábado, às 19h00min em nosso Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, iniciamos Solene e piedosamente o Setenário das Dores de Maria Santíssima, nos preparando assim para a Semana Santa. É um verdadeiro retiro de preparação para a Santa Páscoa.

   Inicialmente o Revmo. Pároco e Reitor. Rondinelli Cristino usou paramentos específicos para a celebração.

   No primeiro dia acendeu-se a primeira vela, como vida que se apaga mas como luz que se acende em nosso viver..

   Meditamos a 1ª dor: A profecia de Simeão. "Uma espada de dor transpassará tua alma" (Lucas 2,35).

  “ Contemplemos Maria Santíssima, Senhora das Dores. Que disse SIM ao chamado de Deus. Maria se sentiu muito feliz com grande e inigualável oferecimento (ser Mãe do filho de Deus), foi quando Maria se consagrou e se tornou Mãe.

    Durante nove meses Maria se entregou por inteira para o fruto de teu ventre (Jesus), 40 dias se passaram desde o nascimento de Jesus, quando o apresentou a Simeão no Templo.

   Maria se prostra aos sacerdotes e pede a bênção a Simeão que a reconhece como Mãe de Jesus, e diz que pode morrer em paz após ver o filho de Deus. A alegria de Maria dura pouco. O velho Simeão prevê o futuro doloroso, pois aquele Menino Salvador devia ser alvo de todas as contradições e perseguições dos homens, ou seja, Jesus seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros  e Maria sentiu que uma espada de dor transpassava a sua alma.

   Nos dias de hoje, quantas mães passam por problemas semelhantes quando seus filhos são condenados a seguirem por caminhos perdidos como as drogas, violência, abortos e etc...”

   Finalmente, utilizou-se o Santo Lenho – (pedaço da Cruz de Jesus) para a Bênção Final.


Reflexão: O Senhor usa esta compaixão conosco, de não nos deixar ver as cruzes que nos esperam e não nos dá à cruz que não podemos carregar, afim de que as tenhamos de sofrer uma só vez. Maria Santíssima, ao contrário, depois da profecia de São Simeão tinha sempre diante dos olhos e padecia continuamente todas as penas que a esperavam na Paixão do Filho e nos ensina que não devemos desanimar, ela saiu com a cabeça erguida, cheia de fé e cada dor deve aumentar a fé em nosso coração. Mas se Jesus e Maria, inocentes, tanto padeceram por nosso amor, como ousaremos lamentar-nos, nós que somos pecadores, quando temos de padecer um pouco por amor deles?

sexta-feira, 22 de março de 2013

Mutirão de confissões: Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré


 


           
          No dia 15/3/2013 às 19h, aconteceu no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré o mutirão de confissões que contou com a presença dos padres: Padre Odair José da Carvalho e Padre Neidir Antônio Nogueira Vale da Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora de Lavras; Padre Rogério Antônio Danola da Paróquia de São Gonçalo do Amarante de Ibituruna; Padre José Franco Ribeiro da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Ijaci e Padre Rondineli Cristino Pároco/reitor do Santuário de Nossa Senhora de Nazaré de Nazareno.

            Houve um grande número de fiéis que em um ato de fé puderam reconciliar-se com Cristo.