Sexta-feira santa: Ofício de Trevas
Na
Sexta-feira Santa a igreja celebra a morte do Salvador do mundo. Aquele que
entregou o seu espírito para salvar a humanidade. Às 05h a comunidade já se
reunia fervorosa para participar da graciosa procissão de penitência.
Às 09h iniciou-se a celebração do ofício de trevas que
corresponde ao
Ofício rezado solenemente nos três dias que antecedem o Domingo da
Ressurreição. Esta parte do Oficio Divino expressa, de modo admirável, através
das orações, salmos, lamentações, leituras e responsórios os sentimentos quem
envolveram Nosso Senhor Jesus Cristo na sua Paixão e Morte.
A tradição que
envolve o ofício e antiguíssima. Desde o sec. XII, o nome Oficio
de Trevas indicava a oração noturna (matinas e laudes), que rezadas
seguidas contam 14 salmos, 9 leituras (incluindo 3 lamentações do profeta
Jeremias)e 9 responsórios. É de trevas, pois no decorrer dele, apagam-se
sucessivamente as 14 velas em memória das trevas que cobriram a Terra na morte
do Senhor. Para ente fim, é usado um candelabro triangular com 15 velas.
A vela da ponta, a
décima quinta, conhecida como galo-das-trevas, representa o Cristo e conforme a
Liturgia Antiga é colocada acesa atrás
do altar para ser trazida de volta mais tarde simbolizando assim a morte e a ressurreição do Senhor. No final
do ofício é costume bater os pés no chão com veemência simbolizando o terremoto
que acompanhou a morte de Jesus em Jerusalém.
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