Passados 63 anos da fatídica data 08 de outubro de 1955, a Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré se reuniu novamente para rezar em sufrágio da alma do Reverendíssimo Cônego Heitor Augusto da Trindade Nacif, alguém que passou não de passagem pelas terras nazarenenses, mas para regar esse chão com o suor do sacerdócio, para deixar seu legado de humildade e servidão estampado em seus imitadores, para difundir a devoção para com a Senhora de Nazaré e impregnar por todos os tempos seu exemplo de santidade.
O Santuário de Nossa Senhora de Nazaré acolheu uma grande multidão de devotos que lotaram a casa de Deus para a Santa Missa das 8h, presidida pelo pároco Padre Rondineli. Em sua homilia, o presidente da celebração pediu que os que conheceram fisicamente o Cônego Heitor levantassem a mão e esse número marcava a minoria dos fiéis presentes, a grande maioria ouviu falar de Heitor Augusto e são prova viva que por esse abençoado torrão seu nome se perpetuou.
Durante a Missa, o testemunho de uma graça alcançada por intermédio da oração à virtuosa alma do Cônego Heitor se tornou público: o pequeno Paulo Vitor tinha dificuldade para engolir e passou por inúmeros tratamentos com especializados em fono, mas sem efeito; em um dia, a mãe do menino, Mara. colocou junto à sua sopa um fio da batina do Cônego Heitor e desse dia em diante ele nunca mais teve problemas na digestão.
Além do fio da batina, muitos devotos procuram a cidade para conseguirem a água benta que sai, milagrosamente, da sepultura onde jaz Heitor Augusto. O cemitério paroquial acolheu esses devotos durante todo o dia que traziam consigo pedidos e agradecimentos.
Às 10h, uma outra Santa Missa aconteceu no Santuário, essa solene com a participação do Coro e da Orquestra, presidida pelo filho da terra Padre Sílvio e concelebrada pelo Padre Admilson. Após a Santa Missa, os devotos se dirigiram ao cemitério paroquial para as orações diante o abençoado túmulo do Cônego Heitor.
O tempo não conseguiu apagar o amor que Nazareno guarda pela inesquecível pessoa do Cônego Heitor. Isso é perceptível pelos testemunhos colhidos e, principalmente, pela presença de diferentes gerações nas celebrações do decretado feriado municipal 8 de outubro. Moradores da cidade e do campo, de perto e de longe, idosos, jovens e crianças, leigos engajados ou não, todos oram com fervor para que do céu, o santo homem continue a abençoar essas terras que com muita gratidão e júbilo celebram seu aniversário de morte. Os paramentos roxos, as coroas, a missa com liturgia fúnebre recordam que a Igreja ainda não canonizou e nem entregou à honra dos altares a ilustríssima figura de Heitor Augusto, mas as preces, as graças e o grande amor dessa gente faz com que todos almejem a realização do sonho de poder proclamar santo o homem mais importante que a cidade de Nazareno já ousou conhecer.
Salve
ó Virgem de Nazaré
Cantamos
em vosso louvor
As
glórias que levaram ao céu
O
inesquecível Cônego Heitor
Matéria e fotos: Rodrigo Augusto
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