Santa Missa pelas famílias

"Eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24,15)

A antífona da comunhão da liturgia do último domingo do ano é do livro do profeta Baruc e diz "O nosso Deus foi visto nesta terra e conviveu com os homens" (Br 3,38) e foi por meio de uma família que o Senhor Deus quis pisar esse chão e realizar sua missão de salvar a humanidade.

A Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré comemorou a Sagrada Família em uma bonita celebração que contou com a participação da Pastoral Familiar do ECC e de diversas famílias da comunidade que se uniram em oração por si e pelos seus. A Santa Missa aconteceu no Santuário e foi presidida pelo pároco Padre Rondineli.

Durante a celebração, a participação das famílias foi intensificada pela atuação de cada uma nos momentos próprios da liturgia, como na proclamação da Palavra através das sublimes leituras que caracterizam essa solenidade.

Sidrac  autor do livro do Eclesiástico e Paulo, em sua carta aos colossenses aconselham as famílias a viverem sempre na harmonia e na concórdia como convém no Senhor. Uma liturgia tão bela que não carece de complementos, apenas a prática dos ensinamentos.

O Evangelho relatava o momento doloroso na vida de São José e Nossa Senhora que foi a perda de Jesus no templo. Em sua homilia, o presidente da celebração trouxe esse fato para a realidade quotidiana de pais que também perdem seus filhos, uns tem a graça de encontrá-los bem, outros os perdem para a realidade eterna e outros ainda padecem mais por encontrá-los em caminhos tortuosos dos vícios e da morte em vida, Por isso todos são convidados a rezar pelas famílias de longe e de perto, todos que somam através desse elo humano e divino.

A Sagrada Família recebeu as homenagens dignas na Santa Missa através da sua entrada na celebração ao som de uma bonita canção que consagra todos à proteção de Jesus, Maria e José que são modelos de harmonia e fidelidade.

"O amor é o vínculo da perfeição" (Cl 3,14b)

Participação na celebração: Adriana e família, Camila e família, Magda Aguiar e família, Patrícia Marques e família, Mariana e família, Aline e Deivison, Rosana Caputo e família, Silmara e família, Mércia e família.

Matéria: Rodrigo Augusto.

Fotos: Pablo Nascimento.

E pela nossa salvação, desceu do céu

Celebrações que marcaram a grande solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

Completados os meses da gestação de Maria, ela deu à luz ao seu filho, concebido pela ação do Espírito Santo na cidade de Belém, na noite santa. O menino nasceu numa estrebaria, pois não acolheram nas hospedarias da redondeza. O rei foi envolto em faixas, uma fogueira e os animais aqueceram aquela criança que trazia consigo a missão de governar as nações de toda a terra. Assim o universo contemplou a salvação que foi concedida aos homens, um menino foi dado à humanidade, seu nome era Jesus. 

A Paróquia guardada pela Virgem de Nazaré se reuniu mais uma vez para celebrar o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo de forma solene e jubilar, uma vez que essa grande solenidade reverencia o encontro de Deus com os homens, pois nascera Emanuel, Deus conosco.

A tradicional Missa do Galo realizada na noite do dia 24 de dezembro deu início às festividades. As velas acessas iluminaram o interior do Santuário e a narração da Kalenda natalina proclamou o nascimento do menino Jesus que todos os povos puderam contemplar.

O presidente da celebração, Padre Rondineli, fez chegar aos paroquianos as palavras do sumo Pontífice Papa Francisco no momento da homilia. O Santo Padre trouxe para reflexão na noite santa a cidade de Belém que significa "casa do pão", o mesmo disse que os nãos do homem foram minimizados pelo sim de Deus, contemplado na gruta de Belém. 

E os pastores fitaram seus olhos naquela criança ao serem guiados pela estrela de Belém que tremeluzia no céu forte e mais forte. Eles ainda que sem costume de falar, foram os responsáveis por propagar a chegada do rei menino. 

O presépio da Paróquia montado no interior da capela do Santíssimo foi aberto à comunidade após o pároco transladar a imagem do menino Jesus do corpo da Igreja para a manjedoura que estava vazia até poucos dias, mas agora se reveste com a figura do redentor menino que nasceu em meio ao frio.

A festa continuou no dia 25, dia de guarda em que a Paróquia dedicou ao Natal do Senhor a liturgia das celebrações que aconteceram às 10h30min e às 20h, ambas presididas pelo pároco e realizadas no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

O Evangelho de João narrava o belíssimo prólogo da Palavra que estava em Deus, era Deus e a vida estava nela. Posteriormente, a Palavra se fez carne e habitou no meio dos homens, a Palavra era luz e veio para iluminar os povos.

Muitas vezes e de muitos modos, Deus se comunicava com os homens pelos profetas, pelas sarças, pelos anjos, diversas teofanias manifestavam o altíssimo para todos os povos. Mas dessa vez, Deus mesmo se fez homem e para a salvação de todos, se encarnou no seio da Virgem Maria, nasceu ontem e nascerá sempre nos corações de quem se dispuser a conhecer o Cristo.

Os confins do Universo contemplaram a Salvação do Nosso Deus  

Feliz Natal

Matéria: Rodrigo Augusto.

Fotos: Érica Ribeiro, Matheus Resende, Pâmella Neri.

Espiritualidade do Tempo do Advento

“Uma voz clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” (Isaías 40, 3)

Juntamente com toda a Igreja, a Paróquia Santuário Nossa Senhora de Nazaré se prepara para celebrar o grande Amor amor de Deus pela humanidade no Nascimento do Menino Deus: o Santo Natal. A caminhada do Advento já vai se completando e a coroa do Advento se enchendo de luz.

Para uma eficaz preparação de Natal é preciso haver oração, arrependimento dos pecados e mudança de atitude e de vida. Com o nascimento de Jesus não se pode continuar vivendo do mesmo jeito, naquele mundinho fechado cheio de pecados. Deus dá a seus filhos a oportunidade de mudar, de serem pessoas novas, banhadas na graça e na misericórdia Dele e Ele os convida a nascer de novo, havendo, assim, um verdadeiro Natal.

O menino Jesus não nascerá de novo na gruta de Belém como aconteceu há mais de dois mil anos atrás, mas vai renascer nos corações daqueles que o permitirem e o aceitarem em suas vidas. O menino Deus está e estará disposto a entrar e fazer morada no meio do seu povo para que Ele possa curar as feridas e cobrir a todos com sua bênção poderosa.

 A tradição da coroa é simples, porém rica de ensinamentos que ajudam na preparação espiritual para o Natal. 

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É interpretado como sinal do amor de Deus que é eterno: sem princípio e sem fim. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve chegar ao fim, se acabar. O círculo ainda traz a ideia de um "elo de união" que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".

Ramos verdes

Verde é a cor que representa a esperança, a vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida terrena. Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta dEle.

Quatro velas

O advento tem quatro semanas, cada vela colocada na coroa simboliza uma dessas quatro semanas. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiência de escuridão do pecado.

Matéria: Carmen Nogueira e Josiédson Pereira.

Fotos: Carmen Nogueira, Eduardo Henrique, Karine Santos, Pablo Nascimento, Rodrigo Augusto.