A Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré vivenciou neste 2020, assim como todas as demais paróquias, uma Semana Santa atípica, jamais vista, jamais imaginada. Marcada pela pandemia do COVID-19, a Semana maior da fé cristã teve marcas de solidariedade, oração e resignação. Faltou-se o povo presente, mas transbordou a Igreja doméstica e a evangelização. Todas as cerimônias aqui descritas foram internas sem a participação da assembleia, foram transmitidas na Fanpage do Santuário e nas rádios da cidade, mas isso não fez com que as solenidades perdessem a dignidade e o seu valor para a nossa caminhada na fé.
O Domingo de Ramos (05) deu início à Semana Santa com a Santa Missa Solene às 10h no Santuário. Os ramos foram abençoados na porta do Santuário e a procissão de entrada cantou o Hosana Rei! recordando a entrada do Cristo na cidade de Jerusalém.
Cada fiel em sua casa preparou o ramo à porta para que o Senhor pudesse passar em cada morada. Cada família acolheu o Senhor com a sua resignação, com sua oração e o zelo uns pelos outros.
Cada fiel em sua casa preparou o ramo à porta para que o Senhor pudesse passar em cada morada. Cada família acolheu o Senhor com a sua resignação, com sua oração e o zelo uns pelos outros.
De segunda a quarta-feira, vivenciava-se na cidade as paraliturgias dos Passos do Senhor, do doloroso encontro e da Soledade de Maria. Essas foram refletidas pelo pároco Padre Fábio e pelo seminarista Guilherme em seus dias. O Senhor dos Passos e a Senhora das Dores não caminharam pela cidade, mas se fizeram presentes na cabeceira da cama de cada família garantindo a proteção do Senhor que caminha conosco e a intercessão da Senhora que nos vela e nos auxilia em nossas dores.
A Quinta-feira Santa se revestiu de grande caridade. O dia em que se recorda o amor do Cristo que se perpetuou na Eucaristia, que instituiu o sacerdócio para a doação dos homens ao seu serviço e o mandamento do amor, foi marcado pela Solene Missa do Memorial da Ceia do Senhor que teve início às 19h30min.
Nesta celebração a caridade realmente se fez presente e encheu a igreja com as mais de 60 cestas básicas ocuparam os bancos do Santuário para serem abençoadas e entregues às famílias necessitadas da nossa cidade. Tal arrecadação mobilizou o povo através da iniciativa do Grupo Jucc que na segunda-feira santa passou de casa em casa fazendo essa coleta e a solidariedade de um povo amoroso transbordou. Com essas cestas ocupando lugares no Santuário cada família que fez sua oferta se fez presente, nesse dia que o Senhor nos mandou amar.
Nesta celebração a caridade realmente se fez presente e encheu a igreja com as mais de 60 cestas básicas ocuparam os bancos do Santuário para serem abençoadas e entregues às famílias necessitadas da nossa cidade. Tal arrecadação mobilizou o povo através da iniciativa do Grupo Jucc que na segunda-feira santa passou de casa em casa fazendo essa coleta e a solidariedade de um povo amoroso transbordou. Com essas cestas ocupando lugares no Santuário cada família que fez sua oferta se fez presente, nesse dia que o Senhor nos mandou amar.
Ao final da Missa do Memorial da Ceia iniciou-se o grande luto na Igreja, o Santíssimo Sacramento foi transladado internamente para a capela do Santíssimo onde foi velado e os altares foram desnudados, pois o altar perfeito que é o Cristo Jesus foi preso e imolado por nós.
Na Sexta-feira da Paixão do Senhor, dia de luto na Santa Igreja pode-se ouvir um silêncio profundo de todo o povo que se calou de verdade para viver esse dia de profunda tristeza e respeito pela recordação do dia que Jesus, ao morrer na cruz, abriu o céu para nós. Às 15h, a Solene Ação Litúrgica Tradicional da Sexta-feira da Paixão teve início com a prostração completa do sacerdote. A adoração da Cruz aconteceu pelo presidente da celebração que caminhou pelo Santuário vazio e se curvou diante do Cristo que se entregou na Cruz.
Na oração universal do dia da Paixão uma nova prece foi incluída por aqueles que sofrem a provação causada pelo coronavírus e toda a Igreja orou para que as pesquisas encontrem uma vacina eficaz e que todos os povos sejam fortalecidos.
As aleluias se romperam no Sábado Santo na Solene Vigília Pascal celebrada com imensa dignidade. O fogo novo acendeu o Círio Pascal que representa a Luz de Cristo Ressuscitado e adentou no Santuário. A linda proclamação da Páscoa foi entoada pelo presidente da celebração, Padre Fábio. As leituras narraram os feitos de Deus em favor da humanidade. O Cristo Ressuscitado tomou lugar de destaque no camarim do altar mor do Santuário e o sepulcro se viu vazio, pois a ressurreição do Senhor mostrou seu poder e nos deu esperança nesses dias de luta.
O Domingo da Páscoa, maior dia da nossa fé amanheceu com um clima diferente, um silêncio diferente, o silêncio falava da alegria e uma emoção ocupou o coração de todo povo que enfeitou suas casas para celebração o Cristo ressuscitado. A bênção do Santíssimo e o Solene Te-Deum deram início às celebrações do dia de júbilo e a Santa Missa nos revestiu de esperança.
Padre Fábio fez homilias belíssimas todos os dias e nos fez refletir sobre a grandiosidade do amor de Deus e do seu gesto de entrega por nós. O apelo do sacerdote pela conversão ecoou por todos os cantos e suas orações pela nossa cidade e pelo mundo inteiro nos dão um alento a mais para passarmos por esses dias.
O Cristo Ressuscitou e nossa esperança renasceu na Páscoa. O Senhor caminhou conosco em nossas casas, os profissionais de saúde seguem como Verônica enxugando nossas dores e lutando para que saíamos vencedores e toda a Igreja em seus sacerdotes e leigos seguem como Cirineus nos ajudando a carregar nossas cruzes através dos momentos de oração que não nos faltam em meio à esses tempos de dificuldade.
Que a alegria do Cristo ressuscitado seja a nossa força.
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