1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo
No dia
16 de março, sábado, às 19h00min em nosso Santuário de Nossa Senhora de Nazaré,
iniciamos Solene e piedosamente o Setenário das Dores de Maria Santíssima, nos
preparando assim para a Semana Santa. É um verdadeiro retiro de preparação para
a Santa Páscoa.
Inicialmente
o Revmo. Pároco e Reitor. Rondinelli Cristino usou paramentos específicos para
a celebração.
No
primeiro dia acendeu-se a primeira vela, como vida que se apaga mas como luz
que se acende em nosso viver..
Meditamos
a 1ª dor: A profecia de Simeão. "Uma espada de dor transpassará tua
alma" (Lucas 2,35).
“ Contemplemos
Maria Santíssima, Senhora das Dores. Que disse SIM ao chamado de Deus. Maria se
sentiu muito feliz com grande e inigualável oferecimento (ser Mãe do filho de
Deus), foi quando Maria se consagrou e se tornou Mãe.
Durante
nove meses Maria se entregou por inteira para o fruto de teu ventre (Jesus), 40
dias se passaram desde o nascimento de Jesus, quando o apresentou a Simeão no
Templo.
Maria se prostra aos sacerdotes e pede a bênção
a Simeão que a reconhece como Mãe de Jesus, e diz que pode morrer em paz após
ver o filho de Deus. A alegria de Maria dura pouco. O velho Simeão prevê o
futuro doloroso, pois aquele Menino Salvador devia ser alvo de todas as
contradições e perseguições dos homens, ou seja, Jesus seria a salvação de
muitos, mas também serviria para ruína de outros e Maria sentiu que uma espada de dor transpassava
a sua alma.
Nos
dias de hoje, quantas mães passam por problemas semelhantes quando seus filhos
são condenados a seguirem por caminhos perdidos como as drogas, violência,
abortos e etc...”
Finalmente,
utilizou-se o Santo Lenho – (pedaço da Cruz de Jesus) para a Bênção Final.
Reflexão: O Senhor usa esta compaixão conosco, de não
nos deixar ver as cruzes que nos esperam e não nos dá à cruz que não podemos carregar, afim de que as tenhamos de sofrer uma só vez. Maria Santíssima, ao
contrário, depois da profecia de São Simeão tinha sempre diante dos olhos e
padecia continuamente todas as penas que a esperavam na Paixão do Filho e nos
ensina que não
devemos desanimar, ela saiu com a cabeça erguida, cheia de fé e cada dor deve
aumentar a fé em nosso coração. Mas se Jesus e Maria, inocentes, tanto padeceram por nosso amor, como ousaremos lamentar-nos, nós que
somos pecadores, quando temos de padecer um pouco por amor deles?
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