quinta-feira, 28 de março de 2013


                           1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo


   No dia 16 de março, sábado, às 19h00min em nosso Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, iniciamos Solene e piedosamente o Setenário das Dores de Maria Santíssima, nos preparando assim para a Semana Santa. É um verdadeiro retiro de preparação para a Santa Páscoa.

   Inicialmente o Revmo. Pároco e Reitor. Rondinelli Cristino usou paramentos específicos para a celebração.

   No primeiro dia acendeu-se a primeira vela, como vida que se apaga mas como luz que se acende em nosso viver..

   Meditamos a 1ª dor: A profecia de Simeão. "Uma espada de dor transpassará tua alma" (Lucas 2,35).

  “ Contemplemos Maria Santíssima, Senhora das Dores. Que disse SIM ao chamado de Deus. Maria se sentiu muito feliz com grande e inigualável oferecimento (ser Mãe do filho de Deus), foi quando Maria se consagrou e se tornou Mãe.

    Durante nove meses Maria se entregou por inteira para o fruto de teu ventre (Jesus), 40 dias se passaram desde o nascimento de Jesus, quando o apresentou a Simeão no Templo.

   Maria se prostra aos sacerdotes e pede a bênção a Simeão que a reconhece como Mãe de Jesus, e diz que pode morrer em paz após ver o filho de Deus. A alegria de Maria dura pouco. O velho Simeão prevê o futuro doloroso, pois aquele Menino Salvador devia ser alvo de todas as contradições e perseguições dos homens, ou seja, Jesus seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros  e Maria sentiu que uma espada de dor transpassava a sua alma.

   Nos dias de hoje, quantas mães passam por problemas semelhantes quando seus filhos são condenados a seguirem por caminhos perdidos como as drogas, violência, abortos e etc...”

   Finalmente, utilizou-se o Santo Lenho – (pedaço da Cruz de Jesus) para a Bênção Final.


Reflexão: O Senhor usa esta compaixão conosco, de não nos deixar ver as cruzes que nos esperam e não nos dá à cruz que não podemos carregar, afim de que as tenhamos de sofrer uma só vez. Maria Santíssima, ao contrário, depois da profecia de São Simeão tinha sempre diante dos olhos e padecia continuamente todas as penas que a esperavam na Paixão do Filho e nos ensina que não devemos desanimar, ela saiu com a cabeça erguida, cheia de fé e cada dor deve aumentar a fé em nosso coração. Mas se Jesus e Maria, inocentes, tanto padeceram por nosso amor, como ousaremos lamentar-nos, nós que somos pecadores, quando temos de padecer um pouco por amor deles?

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