A CNBB nos convida neste ano de 2014, a refletirmos sobre o tema “Tráfico Humano”, que tem números altos nos dias de hoje e que vem aumentando. No texto que segue veremos um pouco mais sobre o assunto e sobre sua repercussão no Brasil e no mundo.
“O tráfico humano, também chamado de
tráfico de pessoas, é uma das atividades ilegais que mais se expandiu no século
XXI, pois, na busca por melhores condições de vida, muitas pessoas são
ludibriadas por criminosos que oferecem empregos com alta remuneração. Esses
“agentes” atuam em escala regional, nacional e internacional, privando a
liberdade de indivíduos que sonham um futuro melhor.
De acordo com o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o
Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do
Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças, o tráfico humano é
caracterizado como: “o recrutamento, o transporte, a transferência, o
alojamento ou acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou
outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade
ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou
benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre
outra para fins de exploração.”
Portanto, o tráfico de pessoas
consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja,
é uma forma de violação dos direitos humanos. Normalmente, as vítimas são obrigadas
a realizar trabalhos forçados sem qualquer tipo de remuneração – prostituição,
serviços braçais, domésticos, em pequenas fábricas, entre outros –, além de
algumas delas terem órgãos removidos e comercializados.
As mulheres são o principal alvo, pois o retorno financeiro para os traficantes é maior, visto que a prostituição, atividade mais desenvolvida por pessoas do sexo feminino, é o destino de 79% das vítimas do tráfico humano. O trabalho forçado, exercido por homens, mulheres e crianças, representa 18%. Essa atividade movimenta cerca de 32 bilhões de dólares por ano, privando a vida de mais de 2,5 milhões de pessoas.”
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia.
http://www.mundoeducacao.com/geografia/trafico-humano.htm
Reflexão
Desrespeitar a vida é desrespeitar o próprio Deus, agir contra os preceitos do Senhor, pois ela é criatura divina e o bem mais precioso que temos. Aqueles que traficam e escravizam, condenam-se a si mesmos, pois amar o próximo é a lei máxima de Deus. Ele nos chama à vida e quer que sejamos luz no mundo, por isso impedir que isso aconteça, privando o homem de viver, de constituir família, raptando-os, usando de poder excessivo e aproveitando da fraqueza do outro faz com que fiquemos sujos aos olhos de Deus. Por isso peçamos a intercessão de Nossa Senhora de Nazaré e a proteção divina sobre nós para que possamos denunciar qualquer tipo de exploração ou escravidão e para que saibamos todos nós o verdadeiro valor da vida, dom de Deus.
Reflexão: Camilo Augusto
Imagens: Internet
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