Neste 27º Domingo do Tempo Comum, a santa liturgia da Igreja
nos evoca a refletir sobre a Vinha do Senhor, aquela que é a Casa de Israel (Sl
79). Inserida nesse contexto, a Paróquia/Santuário NossaSenhora de Nazaré dá
continuidade à preparação para o dia da bem- aventurada Virgem Maria,celebrada
com o título de Senhora do Rosário.
A Celebração Eucarística dominical das 19h realizou-se após
a recitação do Santo Terço no salão ao lado da Igreja dedicada à Virgem do
Rosário. Assim, já inseridos nas riquezas
das virtudes marianas, os fiéis bem celebraram o dia, por excelência, do
Senhor.
Na homilia, o presidente da celebração, Padre Rondineli
Cristino, prosseguiu as reflexões embasadas na Carta Apostólica para o ano do
Santo Rosário escrita pelo grande santo contemporâneo da Igreja: São João Paulo
II.
Após, a meditação (no dia anterior) dos Mistérios Dolorosos
é o momento de contemplar os Mistérios Gloriosos, os quais revelam que a
contemplação do rosto de Cristo não pode deter-se na imagem do crucificado. Ele
é o Ressuscitado! O Rosário sempre expressou essa certeza da fé, convidando o
crente a ultrapassar as trevas da
Paixão, para fixar o olhar na Ascensão. Contemplando o Ressuscitado o cristão
descobre novamente as razões da própria fé, revive não só a alegria daqueles a
quem cristo se manifestou – os Apóstolos, a Madalena, os discípulos de Emaús -,
mas também a alegria de Maria, que deverá ter tido uma experiência não menos
intensa da nova existência do filho glorificado.
Ao final da celebração, meditou-se o Oitavo Dia da Novena em
honra a Nossa Senhora do Rosário, já com o olhar profundamente voltado para as
benevolências marianas e com grande expectativa para o dia dedicado a Virgem
Santa.
Em suma, neste mês também dedicado às missões, tem-se com
fortalecedor do anúncio do Evangelho de Cristo a poderosa oração do santo
Rosário. O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia
mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos,
concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um
compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da
Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal.
Matéria e fotos – Waldecy Junior
Fonte: Carta Apostólica
Rosarium Virginis Mariae do sumo pontífice João Paulo II
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