“Tua luz, faz eu crer que alguém pode escutar” (Rosa de Saron)
Os primeiros dias de Fevereiro foram dias de bênção, literalmente, na
Paróquia/Santuário Nossa Senhora de Nazaré. Movidos pela fé e tradição
popular, muitos devotos se aproximaram das mesas da Palavra e da
Eucaristia para testemunharem a fé no protetor contra os males da
garganta; São Brás, bispo que entregou sua vida por amor a Cristo,
Senhor que quando menino fora apresentado no Templo por seus pais.
Na terça-feira, dia 2, o Santuário acolheu muitos devotos de
distintas idades que traziam consigo uma vela que simbolizava a
exaltação à luz. O brilho radioso das velas foi aparecendo no início da
celebração no rito de bênção e entrada que recordava o ato de Maria e
Jesus ao apresentarem Jesus no templo. As velas foram abençoadas e
ficaram acessas nos ritos iniciais da celebração que foi presidida pelo
Revmo Padre Rondineli.
A homilia proferida pelo presidente da celebração destacava os pontos
mais importantes desse sublime momento na história da salvação: a
obediência de Maria e José às tradições de sua religião e a alegria que
transbordou nos profetas Simeão e Ana, que já em idade avançada
glorificaram a Deus por permitirem que ainda em vida pudessem colocar os
olhos e contemplarem em carne o verbo encarnado, a salvação prometida.
Além disso, Maria apresentou Jesus no templo e a glória e a promessa de
amor de Deus para o mundo foi apresentada a todos.
Jesus continua se apresentando aos homens em corpo, alma e divindade
fazendo com que todos glorifiquem ao Pai o dom da Eucaristia maior
contato de Deus com o homem, contado da Terra com o céu.
Por esse Cristo apresentado no Templo que o Bispo Brás de Sebaste
entregou sua vida e derramando seu sangue alcançou a honra dos altares.
Festejado na quarta-feira, dia 3, o Santo teve lugar de destaque na
celebração onde o nome de Deus foi bendito por conceder ao povo fiel
intercessor.
A história conta que São Brás, quando ainda era bispo, rezou e ajudou
uma criança a desengasgar de uma espinha de peixe e por isso é invocado
pelo povo contra os males da garganta.
Depois de alimentados pelo Pão
da Vida, os devotos foram abençoados comunitariamente colocando as mãos
na garganta e, posteriormente abençoados um a um pelo sacerdote que
tocava a vela em forma de X recordando o martírio do santo.
Que São Brás ajude a todos para nunca desistirem da caminhada sabendo
que nos perigos do mundo, serão sempre validos da companhia de Jesus e
da Virgem Maria, Senhora da Luz.
“Mais que uma razão pra se viver, uma verdadeira causa pela qual morrer” (Rosa de Saron)
Matéria: Rodrigo Augusto
Fotos: Carmen Nogueira e Renato Garcia
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