Quiséramos nós, conseguirmos traduzir em palavras ou atos algo tão sublime como a gratidão. Por vezes ao agradecermos alguém corremos o risco de cair no clichê de textos cultos e moldados, mas como canta uma canção o que trazemos aqui são versos simples, feitos de coração que contém palavras repetidas, porém ditas, pois sempre entre palavras não ditas algumas são de amor. Aqui estamos para não só dizer ‘assim seja’ ou ‘graças a Deus’, mas para o heroico ato de agradecer quem agiu de forma divina; é hora de dizermos: ‘Monsenhor Juvenal, muito obrigado’.
Se percebermos liturgicamente, o senhor foi quem nos conduziu nesses momentos ricos do fim do Tempo Pascal, nos deu entendimento à poesia que faz do Espírito Santo uma forma invisível, mas sensível, que nos transforma em Templos da Santíssima Trindade e compreendermos que sem o Pão do céu nada o homem pode.
Humanamente o senhor nos surpreendeu. Seus passos lentos e firmes na busca do cumprimento do dever; esse, não por profissão, mas por vocação. O jeito peculiar de falar, de abençoar, o cuidado com as criancinhas, com o papai, com a mamãe e com os enfermos, as palavras de conforto, a maestria em celebrar, a ardor em anunciar o reino, a persistência, a luta, a singeleza em preparar o altar, comungar e purificar ultrapassaram as celebrações e emocionaram até àqueles que estão todos os dias na labuta dos bastidores. O olhar em direção ao Santíssimo e o caminhar naquela quinta-feira de Corpus Christi, isso guardaremos eternamente não sem ter por que, nem por razão ou coisa outra qualquer, guardaremos porque o senhor nos encantou demais.
Por isso, erguemos nossos louvores ao bom Deus, a Virgem Maria e à sua fiel companheira, a bem aventurada Nhá Chica e pedimos para que eles continuem olhando para o senhor para que juntos ainda tenhamos muitas histórias para contar e palavras para dizer o quanto é amável a companhia do Monsenhor. Volte sempre e nos avise, pois se vierdes às quatro, desde às três já estaremos felizes.
Continue esse homem, esse grande homem de corpo terreno e alma celeste.
Rodrigo Augusto
Nenhum comentário:
Postar um comentário