“Creio no Espírito
Santo, Senhor que dá a vida”
Mais
uma vez na história da igreja foi recordado o dia do cumprimento da promessa
que Jesus fez a seus discípulos de que eles não ficariam órfãos após sua
partida para o alto. O domingo, 04 de junho marcou liturgicamente a Solenidade
de Pentecostes.
Monsenhor
Juvenal presidiu as celebrações do fim de semana que aconteceram todas na
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, lugar que se transformou no cenáculo onde
estavam reunidos os apóstolos e a Mãe de Jesus.
Do céu
um raio de luz foi enviado e encheu os apóstolos do Espírito Santo e
proclamaram as maravilhas de Deus em diversas línguas, de modo que todos foram
capazes de entender as graças anunciadas. Tal episódio e descrito de forma
sublime por São Lucas no segundo capítulo do livro sagrado dos Atos dos
Apóstolos.
O
Espírito Santo está presente no mundo desde antes da criação como bem enfatiza
o livro dos Gênesis: “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn
1,2b). Foi esse mesmo Espírito que inspirou sábados homens que escreveram sob a
sua luz as Sagradas Escrituras que narram a história de Jesus, alfa e ômega.
Concebido
no seio virginal de Maria por ação do Espírito divino, Jesus soprou sobre seus
discípulos que o proclamaram como Senhor de suas vidas. Sábias foram as
palavras do Monsenhor sobre esse fato.
“Sem o Espírito
Santo, nós não somos capazes nem de pronunciar uma jaculatória”
Em duas
reflexões, Monsenhor também exaltou a importância dos membros da Igreja que tem
Cristo como cabeça. Cada um desempenha uma função, assim como os membros do
corpo, mas todos só agem pela ação do Espírito Santo, o mesmo Espírito que
capacita os diversos ministros da Igreja: os ordenados, os da Palavra, da
Comunhão Eucarística, da Catequese, da Comunicação, da Música e tantos outros.
A
terceira pessoa da Santíssima Trindade também é Aquela que é clamada na oração
Eucarística para que, através do seu poder, aconteça a transubstanciação e
todos possam ser alimentados pelo corpo e sangue de Jesus.
A Santa
Igreja comemora na solenidade de Pentecostes mais um ano de vida, uma vez que
foi fundada na primeira pregação de São Pedro após a descida do Espírito Santo.
A luz bendita, chama que crepita é a que fortalece o homem em meio às aflições
terrenas e cumula todos os viventes de sete dons.
Caminhando
sob a luz do Divino, todos seguem firme em buscada recompensa aquele que é
forte, uma santa morte, a alegria eterna.
Matéria e fotos- Rodrigo Augusto
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