segunda-feira, 3 de julho de 2017

Três Faces espelham o Rosto do Senhor: honra e glória a São Pedro, São Paulo e ao Sagrado Coração de Jesus

O tempo do mundo fez aliança com o Tempo de Deus para celebrar o amor infinito e misericordioso do Sagrado Coração de Jesus, o qual se sustenta entre os cristãos apoiado em duas pedras angulares da Igreja: São Pedro e São Paulo.
No sábado, 01, São Pedro guiou um cortejo de fiéis concluído com a Santa Missa, cuja noite de devoção encerrou-se com o acendimento da fogueira.
No domingo, 02, o início do dia foi orquestrado pela alvorada, de modo a anunciar o protagonismo de São Pedro, sempre ao lado da outra coluna do Cristianismo, São Paulo, assim como do provedor de todas as formas autênticas de amar e perdoar, o Sagrado Coração de Jesus. Mais uma vez, em uma procissão de profunda força espiritual, os filhos nazarenenses do Senhor adentraram o Santuário para a Santa Missa presidida por Pe. Rondineli Cristino. A seguir, a fogueira tratou de aquecer e iluminar os corações sedentos da fonte de bênçãos celestiais.
 Na homilia de sábado, Pe. Rondineli enalteceu a importância de três palavras para a compreensão do significado de São Pedro e São Paulo na história da Igreja: profissão, oração e perseguição. Ao professar a Fé corporificada por Jesus, os dois apóstolos ergueram a morada de Deus na humanidade, a fim de possibilitar aos cristãos a experiência do eterno e de tudo aquilo que, firmado sobre a rocha inabalável, não vacila perante as tempestades. No entanto, como bons agricultores da safra de Cristo, São Pedro e São Paulo sempre foram perseverantes nessa Fé herdada do Cordeiro e não hesitaram em orar pelo povo desamparado e colher os bons frutos de uma terra devastada pelo pecado. Da mesma forma que muitos outros líderes na história católica e social, foram perseguidos em virtude dos seus ideais, porque resistiram a um contexto em que as crenças passavam pela obrigatoriedade da lei e não pelo amor incondicional acessado no íntimo de cada cristão.
Nesse sentido, o pároco lançou um questionamento carregado de sabedoria: 
eu sigo o Cristo porque o conheço dentro do meu ser ou simplesmente vejo pegadas e nunca contemplei a face Daquele que me conduz? 
A resposta dessa pergunta separa muitas vezes o cumpridor de tarefas religiosas a mando de um Deus onipotente do verdadeiro cristão, este sim, um servo minúsculo (mas nunca diminuído) que encontra na grandeza do Pai Misericordioso, da Mãe Intercessora e do Filho Redentor a dádiva concedida para ser também grande em gestos simples, desinteressados e corriqueiros.
Na lida diária, é preciso recordar-se em todos os momentos que o Amor de Cristo por nós custou a vida Dele na Cruz. Na mesma medida, a vida de Cristo na Cruz está distribuída em bilhões de almas angustiadas, felizes e esperançosas que estão dispersas pelo mundo inteiro. Há um Cristo residente em cada alma e cujo endereço pode ser revelado na oração, na Palavra do Senhor e na caridade. Proferida por Pe. Rondineli na solenidade de domingo, a frase do Sagrado Coração de Jesus a Santa Ângela de Foligno resume com perfeição a certeza que deve mover as atitudes de todos os irmãos: "Eu não te amei de brincadeira". Portanto, cabe a cada um levar essa frase a sério porque, se o amor de Cristo não é brincadeira, é porque ele tem Graça. 
Inúmeras Graças, aliás.
                                                                   
                                                                    Texto: Guilherme Augusto
Fotos: Carlos Alberto, Carmen Nogueira e 
Rodrigo Augusto
                                                                                      

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