terça-feira, 10 de julho de 2018

14º Domingo do Tempo Comum é marcado por homenagens e súplicas a São Cristovão

 "Eis o que diz o Senhor. Podem escutar-te ou não – porque são uma casa de rebeldes -, mas saberão que há um profeta no meio deles".(Ez 2,5)
No ultimo domingo,08, a Paróquia/Santuário Nossa Senhora de Nazaré celebrou com alegria e devoção o protetor dos motoristas, São Cristóvão. Para homenagear o glorioso santo padroeiro dos condutores foi realizada uma procissão motorizada, o largo do Rosário acolheu a chegada da procissão.
Os motoristas que acompanharam a procissão, junto a seus familiares, veículos e carteira de habilitação foram abençoados pelo pároco Padre Rondineli que presidiu as demais celebrações do dia e realizou mais uma bênção de habilitações, na Santa Missa das 19h, realizada no Santuário que findou o dia festivo. 
Mas quem foi São Cristóvão Conheça um pouco de sua vida por esse breve resumo:
Seu verdadeiro nome era Réprobo e pouco se sabe sobre a sua origem. Diz-se que ele era um homem muito alto, forte, da linhagem Cananeia e por conta disso, sua profissão era ser um guerreiro. Graças ao seu porte físico, não havia um que o vencesse. Sua presença quase sempre era sinônimo de vitória.


Mas algo um dia perturbou sua mente. Enquanto servia o Rei de Canaã, se deu conta que ele deveria trabalhar para o maior rei de todos, o mais poderoso, e saiu em busca dessa figura. Encontrou um rei mais forte e passou a servi-lo. Em uma das festas do reino, algumas cantigas e canções estavam sendo entoadas para o rei e continham em sua letra citações ao demônio. Toda vez que era citado, o rei fazia o sinal da Cruz. Intrigado, Cristóvão perguntou ao rei do que se tratava aquele sinal e ele disse que era uma proteção contra qualquer má intenção ou coisas ruins vindas daquela figura. Sendo assim, Cristóvão concluiu que o demônio era mais poderoso que o rei e por isso devia servi-lo.

Saiu em mais uma jornada atrás de seu novo “mestre” e durante sua caminhada por um deserto o encontrou. Enquanto caminhavam juntos, Cristóvão notou que o demônio ao avistar uma cruz, desvio o caminho e percorreu uma distância muito maior afim de não passar perto dela. Cristóvão, intrigado, questionou o demônio que confessou: “Houve um homem chamado Jesus Cristo que, por meio de Sua morte na Cruz, trouxe a salvação para a humanidade, e quando vejo Seu sinal, fico apavorado e fujo dele”. 

Na mesma hora, Cristóvão entendeu que era a Jesus Cristo era mais poderoso e por isso saiu em uma busca incansável ao seu novo Senhor. Durante a caminhada, encontrou um senhor e perguntou como poderia encontrar Jesus. O velho eremita disse que ele deveria jejuar e orar, mas Cristóvão disse que não seria possível. Sendo assim, o eremita pediu que ele se instalasse a beira de um rio que existia ali perto, de travessia difícil, para ajudar a todos que quisessem passar por ele e por amor a Jesus Cristo iniciou a sua missão.


Dia e noite ajudava as pessoas a atravessar o rio, até que em uma noite escutou uma criança chamá-lo para ajudá-la a atravessar a margem do rio. Cristóvão colocou a criança nos ombros e iniciou a travessia. A criança era tão pesada que Cristóvão, mesmo forte, temeu se afogar e por várias vezes pensou estar carregando o mundo nas costas. Ao deixar a criança do outro lado do rio, comentou sobre o seu peso e eis que teve a sua revelação: “Bom homem, respondeu-lhe o menino, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro como também o dono do mundo. Eu sou Jesus Cristo, o Rei que estás a servir neste mundo, e, para que saibas que digo a verdade, põe teu cajado no chão junto à tua casa e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos”. 
No domingo em que a Liturgia da Palavras apresentou um forte apelo à missão profética a vida desse seguidor de Cristo se constitui como um exemplo concreto de como ser profeta em favor da vida partindo de uma busca incessante pelo conhecimento do Mestre Jesus e seus encinamentos.
Bênção dos veículos: 
Matéria: Carmen Nogueira
Fotos: Rodrigo Augusto

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