A palavra TESTAMENTO tem sua origem no latim TESTAMENTUM, que quer dizer “último desejo”, que por sua vez deriva de TESTARI, “fazer um desejo, testemunhar”.
O correspondente hebraico dessa palavra berith, que significa
“aliança, pacto”.
É interessante a relação dessas origens quando aplicadas à Bíblia,
Antigo e Novo Testamento.
Nosso Deus sempre foi um Deus de diálogo. Sempre gostou de “conversar”
com sua criação e em especial com a criatura feita à sua imagem e semelhança :
o Ser Humano !
E a Bíblia é um relato desse diálogo sagrado, dessa história de amor
entre o Homem e Deus.
Seja diretamente, pelos patriarcas, pelos reis e/ou pelos profetas, pelo
desenrolar da história, Deus foi se revelando e revelando seus desejos e amor
para com a humanidade.
E, segundo João, Deus amou tanto, tanto o mundo que nos enviou seu
próprio Filho, para dialogar diretamente conosco (cf. Jo3), para nós indicar o
caminho daquele que é o nosso destino: a vida eterna.
Esse Testamento, que é a Palavra de Deus, é o desejo do Pai para nós,
expresso nas palavras muito claras de Jesus (Jo 13,34): “Um novo mandamento vos
dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei.”
A leitura, a meditação da Palavra só terá sentido se nos levar a isso: a
amarmos mais e melhor, do que jeito que Jesus nos amou. Nela, na Palavra, temos
inúmeros exemplos do que Jesus disse e fez… de como dialogar, de como perdoar,
de como acolher, de como ser solidário, de como dar nova chance, vida nova aos
que necessitam.
Que, não só nesse mês, mas sempre, possamos criar o saudável hábito de
ler a Palavra, meditá-la e trazê-la para o nosso dia a dia, para a nossa
vida. Nem que sejam alguns minutos em nossa rotina apressada. Afinal,
mais do que viver, fomos criados para viver bem, como irmãos, no amor. E temos
o Mestre ! E o manual que Ele nos deixou !
Fonte: Internet/ Canção Nova
Padre Marcos Sérgio
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