Maio: um mês especial

As celebrações do mês de maio na Paróquia Santuário Nossa Senhora de Nazaré se deram por meio de inúmeras comemorações e festejos religiosos. Esse mês que é dedicado à Virgem Maria e que é rico em cerimônias cristãs católicas foi marcado na Paróquia, logo ao seu início, por coroações à imagem de Nossa Senhora e por muitos outros eventos que se estenderam até o seu término.

No dia 03 de maio, ocorreu no Cruzeiro situado em frente à delegacia municipal, a Festa da Invenção da Santa Cruz com a celebração da Santa Eucaristia.Na mesma data por estar iniciando o mês de maio, realizou-se também procissão e coroação à Nossa Senhora. Essa festa que é tradicionalmente realizada há muitos anos continua sendo uma importante data para os paroquianos. Diversas famílias se reúnem para enfeitarem o local, além das muitas crianças que se preparam anualmente para coroarem a Mãe Santíssima e entoarem a ela hinos de louvor.

O mês de maio que desde tempos antigos marca a história da Paróquia, a qual tem Maria por

Padroeira,esta gravado na memoria de muitos até os presentes dias. A partir das celebrações marianas, de maio, a religiosidade de vários cristãos foi se fundamentando e fortalecendo.

As Catequistas  Jessica Aparecida Nascimento e Ana Cristina Divino de Sousa Ferreira contam que quando crianças sempre coroaram Nossa Senhora.Hoje são elas quem preparam as crianças para realizarem essa homenagem. Elas afirmam que o impulso para a vida de Leigas atuantes na Igreja foi recebido naquelas inesquecíveis coroações realizadas na infância.Fernanda Antonieta, jovem atuante na catequese, guarda com carinho as fotos de seus tempos de coroação e também alega que sua vivência cristã se fortaleceu com a devoção a Nossa Senhora.

Uma visita ilustre provinda do Santuário Nacional de Aparecida – SP, fez com que muitas famílias nazarenenses  se contagiassem pelo amor maternal de Maria. A imagem de Nossa Senhora Aparecida visitou as casas dos Associados à Radio Aparecida e também muitas outras residências. Inúmeros devotos puderam se aproximar da Virgem de Aparecida e se sentirem alegres com a sua visita.

Por fim, no último domingo, 29, a celebração da Santa Missa das 10h30 na Igreja Matriz contou com a última coroação do mês à Virgem Maria. Várias crianças entoaram cantos de amor à Mãe de Deus e fizeram com que todos os presentes se sentissem filhos e amantes da Virgem Mãe saudando-a com a oração da Ave Maria.

Matéria- Daniely Santos e Carmen Nogueira 

Corpus Christi

Corpo e Sangue do Ressuscitado são nosso alimento na Santa Eucaristia.

Após o Domingo da Santíssima Trindade, em alusão à Quinta-feira Santa quando Jesus Instituiu o Sacramento da Eucaristia,a Igreja celebra a Festa do Corpo e Sangue de Jesus.

No Santuário Nossa Senhora de Nazaré foi Celebrada a Santa Missa, às 15h, hora da Misericórdia, presidida pelo Pároco Rondineli Cristino e participada por grande numero do povo de Deus.Logo no inicio a assembleia foi convidada a fazer memoria do dia de sua Primeira Comunhão e orar pelo Sacerdote que a ministrou.

Em sua homilia Padre Rondineli ressaltou a importância da Eucaristia em nosso coração. Ela é o Sacramento no qual buscamos a força para a caminhada. Debaixo das aparências de pão e vinho temos um alimento salutar. Onde os sentidos: tato, paladar, olfato e visão percebem pão e vinho, o olhar da fé conduz a ver o próprio Deus.
Os fieis foram advertidos de que é impossível participar da Eucaristia sem que ocorra mudança de vida.

O Padre salientou ainda outro aspecto da Eucaristia a Adoração. no Sacrário Jesus se faz confidente e amigo. A Eucaristia ensina a viver a caridade para com os enfermos e idosos que a recebem com fervor das mão do Sacerdote ou Ministro ao visitarem seus lares.  

Após a Santa Missa o povo de Deus com o coração alimentado saiu em procissão expondo com amor e alegria o Corpo Santo do Senhor, seu grande Tesouro. O Pão Eucarístico foi solenemente transportado por praças, ruas e avenidas carinhosamente enfeitadas pelos jovens e moradores da
paroquia.

Que as bençãos solenemente concedidas nesse dia possam perpetuar na vida de cada nazarenense, revestindo a todos de paz e coragem para construir o Reino aqui na terra.

Matéria- Renato Garcia

Fotos- Cassia Pereira e Carmen Nogueira  

 

 

Celebração da Santa Missa: manhã do Dia de Corpus Christi e apresentação dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística

“Precisamos ser alimento e Eucaristia na vida das pessoas, precisamos ser a presença viva de Cristo onde quer que estejamos”

A Igreja celebra no dia de hoje, 26 de maio de 2016, a Festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Data extremamente especial, em que o povo de Deus faz memória àquela Quinta-feira Santa, quando o Senhor nos deixou o Santíssimo Sacramento do Altar.

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe o desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. A partir de então, os cristãos comemoram e vivenciam este dia com muito amor, doação e intimidade com o Cristo vivo, presente na Hóstia Consagrada.

No Santuário Nossa Senhora de Nazaré, a primeira Santa Missa aconteceu às 8h, onde muitos fiéis se fizeram presentes e puderam experienciar as inúmeras graças e o infinito amor de Deus. Além disso, a celebração foi marcada pela apresentação e rito de posse dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística da Paróquia.

O ministro extraordinário da sagrada Comunhão é um leigo a quem é dada a permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.
Chamam-se extraordinários porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da ordem. Na verdade, é a estes que compete, por direito, distribuir a comunhão. Por esse motivo, o nome desta função é Ministro Extraordinário da Comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

O rito de posse foi, para todos os presentes, um momento de profunda emoção e intimidade com Cristo, uma vez que o chamado a servir parte, em primeira instância, do Deus uno e trino, cuja capacidade se materializa nos dons dados aos fiéis.

Cada irmão convidado a seguir esse chamado foi apresentado à comunidade e submetido à algumas perguntas feitas pelo sacerdote, o Reverendíssimo Padre Rondineli. Em seguida, eles se colocaram de joelhos e foram abençoados, a fim de estarem firmes e dispostos nessa nova e abençoada missão. Depois, colocaram os trajes designados aos ministros e, assim, embalados pela intercessão e força de Maria Santíssima, acolheram com amor o chamado do Pai Eterno.

Celebrar a Eucaristia, é fazer memória à Paixão de Cristo. Desse modo, todas as vezes que nos reunimos para celebrar esse mistério, fazemos a mesma coisa que o Senhor fez naquela última ceia. É como se estivéssemos lá com os apóstolos, participando, vivenciando e recebendo para nós o alimento do Corpo e Sangue do Senhor. A Eucaristia é serviço e doação. Antes de Jesus celebrar a Eucaristia na mesa, Ele celebra no chão, lavando os pés de seus apóstolos. Todas as vezes que participarmos da Eucaristia, precisamos nos revestir da humildade de Cristo para termos disposição de servirmos uns aos outros, assim como o Senhor fez.

A Eucaristia é pão, alimento e comunhão com o Senhor. Quando comungamos do Senhor, alimentamo-nos de Seus pensamentos, sentimentos e de Suas Palavras. Deixamos morrer em nós aquilo que é, simplesmente, humano para que o divino esteja em nós. Ela é o elo com o Senhor, é deixar que nossa mente e nossos sentimentos sejam como os de Cristo. Eucaristia é comunhão e missão com Deus. Não podemos comungá-Lo somente quando participamos; precisamos levar adiante o que recebemos. Por isso, o Cristo que recebemos faz de nós cristãos. Temos a missão de levar Cristo ao mundo e às pessoas; precisamos ser alimento e Eucaristia na vida das pessoas, ser a presença viva de Cristo onde quer que estejamos.

Que toda honra, glória, louvor, exaltação e adoração sejam dados a Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, vivo e real na hóstia consagrada. Assim seja! Amém!

Matéria-Dany Santos

Fotos- Helder Ramos

Terceiro dia do Tríduo Eucarístico

Eucaristia Manancial de Graças.

Com espirito de fé e gratidão, a Paroquia/Santuário Nossa Senhora de Nazaré, conclui sua caminhada de preparação para celebrar, com toda a Igreja, a Festa do Corpo e Sangue do Senhor.

A reflexão desse terceiro dia, proposta por Padre Rondineli, foi um convite a perceber na Eucaristia um grande Manancial de Graças. No Corpo e Sangue do Senhor o fiel pode despertar sua consciência para a Misericórdia de Deus que é oferecida em cada Sacramento. Desde o Batismo, onde a criatura humana se torna filha de Deus, passando pela Confirmação, a Eucaristia é a completude da iniciação na vida cristã.   

O Padre retomou o tema da Eucaristia como alimento e remédio. Cristo é a saciedade para as fomes e sedes que cada um sente em seu ser, é o remédio que cura as dores da existência.Lembrou também que em cada Santa Missa o católico toma seu lugar à messa do Cenáculo, como fizeram os Apóstolos de Senhor. Nessa messa não é possível ficar sem comprometer-se, cada um tem à sua frente um exemplo a seguir: Judas, que mesmo adivertido pelo Mestre, comungou indignamente ou João que preferiu apoiar sua fraqueza no Coração Misericordioso de Jesus.

O ponto alto da reflexão foi a exortação ardente, para que ao receber a Eucaristia, o fiel possa se configurar com Cristo curador ferido. É necessário perceber no Senhor Jesus aquele que ama sem violência. Ele se deixa ferir e de sua ferida brotam sangue e água, Sacramentos que nos salvam. 

O Cristo Eucarístico vai contra a imagem antiga de um Deus vingativo e revela o Deus Amor ao banir a violência assumindo-a sobre si. Por isso quem comunga deve assumir um jeito novo de ser pessoa, sendo cria de Jesus deve também criar seus irmãos de caminhada.

Que as graças derramadas nestes dias de fervorosa oração, possam encontrar terreno fertil em muitos corações e frutificar em obras de amor e misericordia.

Matéria- Carmen Nogueira

Fotos- Luan Braz     

Segundo dia do Tríduo Eucarístico

Cenáculo lugar de revelação do amor maior, lugar de encontro e celebração.

"Quando chegou a hora, pôs-se à mesa e os Apóstolos com Ele. Disse-lhes: Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer, pois digo-vos que já não a voltarei a comer até ela ter pleno cumprimento no Reino de Deus. Tomando uma taça, deu graças e disse: Tomai e reparti entre vós, pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até chegar o Reino de Deus.Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo: Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória. Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós."

Este segundo dia do tríduo foi em um  ardente convite a participar de cada Eucaristia com o mesmo espírito que estava presente no Cenáculo durante a Ceia. Ali Jesus antecipa sua entrega, prova máxima de amor, se faz alimento. Pão e Vinho, Corpo e Sangue do Senhor, não uma simples representação.

Aquele que comunga pode encontrar a força, o consolo nas tribulações, o restabelecimento das muitas enfermidades que afetam a vida humana. Eucaristia também é fonte de serena alegria, pois no Cenáculo Ela se revelou como prova de amizade, encontro de corações e vontades.

"No entanto, vede: a mão daquele que me vai entregar está comigo à mesa! O Filho do Homem segue o seu caminho, como está determinado; mas ai daquele por meio de quem vai ser entregue!"

Comungar o Corpo do Senhor  também pode ser fonte de tristeza se o coração não estiver disposto à transformação. Tanto Judas Iscariotes com João Evangelista se alimentaram do Pão e beberam do Vinho Sagrados.Um mesmo ato,mas duas atitudes: acolhida do amor da misericórdia ou fechamento mesquinho em si,traição.

Cabe a cada um decidir onde reclinar sua cabeça, no Ombro amigo do Senhor ou na escuridão das próprias ilusões

Texto baseado na Homilia e citações de Lucas 22

Fotos- Renato Garcia

A rosa preferida, Rita de Cássia

Impossível não se comover com a história da grande mulher, Rita. Nascida e criada na cidade de Cássia na Itália, nascida e criada pelas mãos de Deus que distribuiu inúmeros e incontáveis encantos na vida da jovem guerreira que ganhou a honra dos altares. Se alguma menção à Sagrada Escritura pudesse ser feita para definir Rita de Cássia com certeza não fugiria da Carta de São Paulo que exalta as virtudes da fé, da esperança e do amor.

Sentindo-se acesa toda em caridade, Rita de Cássia viveu uma vida de amores pelos solos terrenos. Ela viu em seu marido um coração cheio de rancor, de mágoas e rivalidade e foi com o joelho no chão e o testemunho de sensibilidade e verdade que a digníssima esposa fez com que Paolo se prostrasse no chão e reconhecesse que a vida em Deus era cheia de sabores inigualáveis.  A caridade suporta tudo, a caridade jamais acabará. Rita, não deixou de amar seu marido e não se voltou contra Deus quando Paolo foi assassinado pelos inimigos políticos, mas elevou aos céus um clamor pelos seus filhos para que eles não vingassem a morte de seu pai.

Esperança. Foi nutrida por ela que Rita viveu os dias após a perda do marido e dos filhos. Esperança que Deus haveria de ouvi-la e quando ela deitou-se sobre uma grama e pediu ao Pai celestial que a levasse, Ele fez mais; levou-a para dentro de um convento onde os sinos não resistiram e badalaram perante grande vitória e grande graça.

A festa de Santa Rita em 2016 foi celebrada junto à Solenidade da Santíssima Trindade. Foi inspirada pelo Pai, Filho e Espírito Santo que a freira de Cássia se compadecia dos irmãos e rogava ao Deus trino um amor que pudesse fazê-la entregar tudo por algo maior. Assim o amor de Rita se transformou em uma cruz, um estigma para aquela que queria amenizar a dor de Cristo salvador.
Fé, Rita dos impossíveis é invocada pelos homens que aqui ficaram e se deixam tocar pela sensibilidade da linda história da mãe, mulher e filha, Rita de Cássia.

 A devoção popular à Santa é expressa na rosa que cada um carrega nos braços, no medalhão que estampa sobre o corpo a proteção contínua, nas mãos estendidas de mães e esposas que pedem força, no sorriso dos filhos, na lágrima que escorre nos olhos, no canto que ecoa por todos os cantos louvando a Deus pela rosa preferida. A fé em Santa Rita vai além de uma procissão ou de um 22 de Maio, mas é guardada em casa, nos altares, nas pequenas flores, nas velas que queimam, nos amores que amam, nos sonhos que não se esvaem perante a relatividade da sociedade.

Como não se inspirar em Santa Rita? Impossível! Movida por esse amor, a Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré participou do novenário em honra a Santa padroeira da cidade de Ritápolis e promoveu no último domingo (22) a Festa em honra a Rita dos impossíveis com a procissão e a Santa Missa no Santuário, presidida pelo digníssimo pároco. 

22 de maio não é um tempo Cronos, é um tempo Kairós esperado por todos para que em meio ao perfume das rosas, em meio ao exemplo da grande Rita; a rosa preferida a força inunde o coração de cada fiel para que compreendam que só se chega à vitória quando se passa pela Cruz.

Matéria- Rodrigo Augusto

Fotos- João Carlos Castanheira e Padre Rondineli Cristino