quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ainda que tudo passe, a misericórdia do Senhor será sempre infinita

A Igreja encerrou neste domingo, 20 de novembro de 2016, o Ano Santo da Misericórdia, o qual foi anunciado pelo Papa Francisco por meio da Bula de Proclamação Misericordiae Vultus (O Rosto da Misericórdia). O Jubileu iniciou-se em 08 de dezembro de 2015 e se concluiu neste dia 20 com a solenidade de Jesus Cristo, rei do universo, no último dia do ano litúrgico. O Ano Santo foi um convite para que, de maneira mais intensa, todos os fiéis fixassem o olhar na Misericórdia do Pai.
A celebração do Jubileu se origina no judaísmo. Ela consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado especial.
 A festa se realizava a cada 50 anos. Durante o ano os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava. Era um ano de reconciliação geral. Na Bíblia, encontra-se algumas passagens dessa celebração judaica, como na passagem do livro de Levíticos 25,8.
Em uma de suas declarações, o Papa Francisco enfatizou que o Ano Santo seria um tempo favorável para contemplar a misericórdia divina que ultrapassa qualquer limite humano. Para tanto, seria necessário que as pessoas escolhessem o que agrada a Deus: perdoar seus filhos, usar de misericórdia para com eles para que possam ser misericordiosos para com os outros.
O Santo Padre quis que o tema fosse a misericórdia para nos unir mais ao rosto de Cristo, no qual se reflete a misericórdia do Pai, que é rico em misericórdia. Esta é superior à justiça. Deus é justo, mas vai muito além da justiça, com sua misericórdia e seu perdão.
Na Paróquia Santuário Nossa Senhora de Nazaré, o encerramento aconteceu no domingo anterior com as celebrações das Santas Missas. Em suas palavras, o Reverendíssimo Padre Rondineli destacou que ainda que o Ano da Misericórdia tenha chegado ao fim, seus princípios e ensinamentos devem prosperar. Afinal, a misericórdia do Senhor é infinita e plena. Devemos, pois, sermos misericordiosos, assim como nosso Pai do céu o é. Esse convite de vivência do amor é destinado a todos os fiéis cristãos, marcados com o ardor de Jesus e selados pela sua salvação e, por isso, se prolonga para toda a eternidade.
Matéria- Daniely Santos


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