Durante a homilia, Pe. Rondineli destacou a importância de resgatar as famílias sequestradas pelo desamor e pela falta de misericórdia. Entre cidadãos completamente vendados e vendidos na esteira de um mundo repartido por interesses individuais, os cristãos necessitam, mais do que nunca, colocar-se à escuta para ouvir o chamado de tantos e tantas que clamam pela Palavra redentora do Senhor. Neste tempo do Advento, que simboliza a gestação do Verbo encarnado no seio da humanidade, a Igreja convida seus fiéis a incorporar todas as parábolas e passagens bíblicas como atitudes concretas de encontro aos mais desfavorecidos e escravizados pelo pecado. Por assim dizer, a família deve ser a primeira frente na luta contra as mazelas que turvam e obscurecem o caminho traçado por Deus. Afinal de contas, "a família é a instituição mais sagrada no âmbito da comunidade", comenta o pároco.
Por sua vez, os grupos e ministérios paroquiais constituem a segunda frente da batalha contra os males que afastam da Santidade. Para tanto, os coordenadores de tais movimentos acenderam velas para receber a bênção de envio proclamada solenemente por Pe. Rondineli. Além de ungir cada servo da paróquia com o dom missionário, a cerimônia também abriu oficialmente a saudosa Novena de Natal, que terá início nesta noite, após muitos anos adormecida na memória dos nazarenenses.
Logo, muito além de uma mera coincidência, Deus escreveu o Destino de tal forma que a bênção de envio dos coordenadores fosse realizada justamente no dia de Santa Luzia. Como Mártir protetora dos olhos, Santa Luzia liberta os cativos da cegueira física e espiritual. A luz de Deus está prestes a brotar da manjedoura, assim como vários irmãos recém-nascidos pelo Mistério da Salvação. Oh Santa Luzia! Conceda-nos a luz cujo calor não arrefece e cujo brilho não se apaga.
Matéria e fotos- Guilherme Freitas
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