Maria, a Mãe de Jesus, é com razão invocada como nossa intercessora junto de Deus. Pode não parecer, mas é um lado moral do jeito de entender e de buscar a proteção de Nossa Senhora. Quando pedimos sua ajuda, muitas vezes também pensamos em Maria como Rainha e superpoderosa. A coroação de Maria como Rainha de fato simboliza o projeto do Amor de Deus em tornar a Humanidade participante de sua grandeza infinita.
Maria mostra como Deus está realizando seu sonho. É o que ensina o Concilio Vaticano II. Mas diferente disso seria entender a figura da Rainha como alguém muito influente junto do Rei,e aí entra um pouco a ideia de que Nossa Senhora fosse aquela que dá um jeitinho para controlar os esquecimentos ou até os maus humores de Deus. Isto não é bom, pois está claro no Evangelho: Deus sabe de tudo de que precisamos e cuida de nós. Seria como duvidar do Amor de Deus.
Buscar a ajuda de Nossa Senhora é antes de tudo reconhecer e experimentar esse Amor infinito de Deus no meio dos problemas da vida. E então nos apegamos a Nossa Senhora para viver da melhor forma as fases da vida que enfrentamos. Ela é aquela que participou tão de perto da vida de Jesus, seu filho e Filho de Deus. Enfrentou momentos muito difíceis, desde a perda de Jesus no templo, símbolo de nossas crises e dúvidas de fé na busca de Deus. No meio de tudo isso, Ela aprendia de Jesus como fazer. Diz o Evangelho:"Maria guardava tudo no seu coração" (Lc 2,16)
Então fica mais claro: vale sempre pedir a ajuda de Nossa Senhora em tudo; mas é preciso chegar pedindo junto que Ela nos ensine como sermos filhos e filhas de Deus nos entreveros da vida. Ela é alguém que participou direto da vida de Jesus. Aprendeu Dele como o constante Amor de Deus não nos livra de todos os problemas, mas sempre está por perto, dando forças e ensinando a superá-las. Então, junto com o apoio da Mãe, Nossa Senhora vai sempre dizendo " fazei tudo o que Ele vos disser" ( Jo 2,5)
"Queridas mães, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à Igreja e ao mundo"( Papa Francisco)
Texto extraído da Revista de Aparecida . Edição Maio/2017
Fotos: Arquivos Pascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário