Maria
de Nazaré, a primeira discípula, é modelo para os leigos se serviço ao reino de
Deus.
O tempo cronológico atingiu o mês
de Setembro, aquele que é dedicado à Palavra do Senhor. E nas sagradas
escrituras que encontramos todos os pilares do exemplo de dedicação, obediência
e servidão de Maria, tema este que tem sido meditado na novena de Nossa Senhora
de Nazaré, que no último domingo (02) chegou ao seu 4º dia.
Padre Marcos, o pregador dos três
primeiros dias, associou a novena da padroeira à experiência de um retiro e
quando o fiel é mergulhado nessa graça de retirar-se para a oração, o júbilo e
a meditação ele, com certeza, ultrapassam a realidade cronológica de contar
mais um dia, mas atinge a graça do tempo santo que faz com que todos possam
transformar suas vidas após a realidade vivida no retiro.
O segundo tríduo de pregações e
presidência das celebrações teve início no dia em que a liturgia da igreja
falava sobre a morada e os moradores do céu através da liturgia do 22º domingo
do tempo comum. As palavras do reverendíssimo padre Felipe ressaltaram a
grandeza encontrada em Maria sobre ela ter cooperado no plano da Salvação de
Deus.
Em Maria se encontra todo o povo
de Deus. Mateus o evangelista fundamenta a fé de Jesus nos atos do judaísmo,
visando os cristãos recém convertidos. Assim, podemos observar uma fiel menina
que crescida e criada perante as tradições cumpre os segmentos da tradição.
Maria leva Jesus ao Templo quando criança e durante toda sua mocidade, como
pode ser relatado no 5º mistério gozoso.
Jesus, esperado por todos os povos
e esperança dos que caminham veio ao mundo por meio de Maria, escolhida por
Deus que mesmo sendo onipotente, onipresente e onisciente contou com a
colaboração daquela jovem menina que se pôs a serviço, se tornando escrava do
Senhor.
Jesus, humano e divino, se
encarnou no ventre daquela que deu carne ao verbo de Deus. Maria é saudada por
toda Igreja com títulos que honram a ação de Deus em sua vida, grávida
mantendo-se virgem. Nos tempos atuais, Maria continua apresentando aos homens o
rosto de seu filho Jesus, afinal, ao celebrar a Senhora de Nazaré, em nenhum
momento os atos de fé e de devoção desse povo deve encerrar-se na figura de
Maria, uma vez que ela é uma seta que aponta para o verdadeiro caminho: Cristo
Jesus.
“Vida, doçura e
esperança nossa”
Matéria: Rodrigo Augusto
Fotos: Carmen Nogueira
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