quarta-feira, 31 de março de 2021

Segunda-feira Santa e Sermão do Pretório

A segunda-feira Santa, segundo dia da Semana Santa, marca o início da caminhada de Nosso Senhor dos Passos rumo ao calvário. Neste ano de forma atípica por mais uma vez, Nosso Senhor dos Passos não saiu as ruas de nossa cidade, como é de costume. 

No Santuário, no dia 29 de março, às 19h, aconteceu a Santa Missa presidida pelo pároco, Pe. Márcio. E em seguida, o sacerdote proferiu o sermão do pretório.

Pe. Márcio, disse que Jesus embora humano ele supera a humanidade, e aceita a vontade do Pai, pois aquele sofrimento que Jesus passou foi consequência do amor. "A cruz pesa no ombro de quem ama". 

O sacerdote também disse que Deus sabe o que é melhor para nós, por isso devemos percorrer o seu caminho e fazer a sua vontade. Pois, seguindo seu caminho o seu amor nos restaura e ressuscita.

O padre disse que Jesus nos fala da vigilância, mas não é a vigilância alheia, e sim, uma vigilância do interior. Então vigiai, pois a todo momento o mal quer nos pegar e vai continuar atentando.

Para combater o mal, devemos fazer o silêncio e não compactuar com o mal, como fez Jesus. Sigamos o exemplo de Jesus para não cairmos na tentação do mal.


segunda-feira, 29 de março de 2021

CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS!

 

O SILÊNCIO É A ORAÇÃO DOS SÁBIOS.

Iniciamos a Semana Santa neste Domingo de Ramos, 28 de março. Houve a celebração da Santa Missa Solene às 10h, ocorrendo então a Benção dos Ramos. Após a Benção, aconteceu uma procissão de entrada enquanto entoava Hosana ao Rei, memorando a entrada de Cristo em Jerusalém, todos presididos pelo Padre Márcio César.


Vários fiéis decoraram suas casas com ramos, com intuito de que o Senhor passasse em cada morada.

Segundo a tradição, os ramos nos fazem lembrar o batismo visto que  ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica.

Na homilia, o Padre Márcio salientou sobre o silêncio, mencionou o acontecimento no qual Pôncio Pilatos se admirou com o silêncio de Jesus mesmo após ser condenado, e completou dizendo que Deus age no silêncio. Finalizou a homilia nos recomendando a cultivar o silêncio nessa Semana Santa.

Rezar é o melhor caminho para aproximar-se de Deus. Que a Semana Santa traga os milagres de que sua vida mais precisa. Amém!






Soledade de Maria

Sábado, 27 de março, foi celebrado no Santuário a Santa Missa da  Soledade de Nossa Senhora, Virgem Maria Mãe da Reconciliação. 

Às 19h, no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, deu-se início a celebração, sendo esta presidida pelo pároco Pe. Márcio César Ferreira.


Pe. Márcio, em sua homilia relembrou a homilia do Papa Francisco no ano passado o início da pandemia no mundo.
Como o Papa diz que a humanidade não é autossuficiente, e precisa de Deus. Devemos colocar em Deus nosso ser frágil e fraco, pois só Deus pode nos salvar. Temos uma âncora, um leme e uma esperança que são a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que servem de apoio para a humanidade, da mesmo forma que Deus foi essa âncora, esse leme e essa esperança para os discípulos no barco.

O padre recordou também de como a Igreja começou nas casas, e que a Igreja é doméstica, pois Pedro e Paulo não tinham Santuários como os que existem nos dias atuais. Ao final, rezou a mesma oração que o Papa fez à Nossa Senhora pelo fim da pandemia.


domingo, 28 de março de 2021

Sétimo e último dia do Setenário das Dores de Maria Santíssima

 Na noite da última sexta-feira, 26 de março, aconteceu a celebração do último dia do Itinerário do Setenário de Nossa Senhora das Dores, no Santuário. Às 18h, deu-se início a celebração da Santa Missa, e em seguida os ritos do Setenário. 

As celebrações foram presididas pelo pároco, Pe. Márcio, que aproveitou a oportunidade e agradeceu a todos que ajudaram nas celebrações e na organização desses dias do Setenário. Em sua homilia desse sétimo dia, que fez memória da Soledade de Maria, ele disse que a soledade é um sentimento que Nossa Senhora experimentou, sentimento esse que representa a falta e a solidão, mas Maria não é solitária.


"Uma pessoa que sente a solidão, é porque é uma pessoa de comunhão", e continuou dizendo, que a solidão revela a experiência de amor vivida, pois se você sente a falta de alguém é porque você ama aquela pessoa.

Essa solidão que Maria viveu mostra a proximidade que tinha para com seu filho Nosso Senhor Jesus Cristo, e o sacerdote diz que vivemos igualmente a Maria momentos de solidão em nosso dia-a-dia. A pandemia afasta as pessoas de quem às ama, e de quem elas mesmo amam. 

E a Igreja, ajuda a chegarmos nessa comunhão para não sentirmos a solidão, porém nesse momento não podemos fazer isso de forma presencial, somente por meio das mídias sociais. Então, o sacerdote trouxe como intenção e rogou à Nossa Senhora por todas essas pessoas que durante esse último ano passaram momento parecidos com o de Maria. 


 

sábado, 27 de março de 2021

Solenidade da Anunciação do Senhor e sexto dia do Setenário das Dores de Maria Santíssima

 Na última quinta-feira, 25 de março, a Igreja celebrou a Solenidade da Anunciação do Senhor, celebração esta que retrata a anunciação do nascimento de Jesus, pelo arcanjo Gabriel à Maria. Gabriel apareceu-lhe e disse: “Eu te saúdo, mulher favorecida! O Senhor está contigo!” (Lucas 1:28). 

“Não tenhas medo, Maria”, continuou o anjo, “porque Deus vai conceder-te uma bênção maravilhosa! 31 Muito em breve ficarás grávida e terás um menino, a quem chamarás Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono do seu antepassado, o rei David. 33 Governará sobre a descendência de Jacob para sempre. O seu reino jamais terá fim!” (Lucas 1: 30-33)

No Santuário, às 17h45, aconteceu a Benção do Santíssimo Sacramento devido a quinta eucarística celebrada na Paróquia. Em seguida, as 18h, Pe. Márcio, rezou a oração do Angelus e deu-se início a Santa Missa, e logo após, foi rezado o sexto dia do Itinerário do Setenário das Dores de Maria Santíssima.

Em sua reflexão durante esta sexta noite, o Pe. Márcio, fez memória sobre a descida do corpo de Jesus da cruz, e disse que como Cristo estamos todos no colo de Maria, enquanto ela acolhe o corpo Jesus também acolhe todas as nossa dores. 

O sacerdote disse também que Deus deu a humanidade discernimento e afeto, ou coração e mente no popular, e disse que Maria ensinou à todos a maneira de se equilibrar os dois.

"Maria está conosco, ela não nos abandona, ela toma-nos no colo", disse Pe. Márcio. Durante toda a sua homilia, ele ressaltou como Maria acolhe a todos em seu colo como fez com Jesus. 

Ao final pediu socorro e auxílio a Nossa Senhora, e convidou todos a fazerem o mesmo, sobretudo neste momento difícil que passa o mundo neste momento com a pandemia da Covid-19, e entoou um belo cântico à Mãe de Deus.

    Virgem formosa, ó Mãe querida,
    Tu és minha vida, vela por mim,
    E quando logo, deixar a terra,
    Leva-me Mãe, junto de Ti!
    Leva-me Mãe, leva-me ao céu,
    Ficar não posso, longe ti!

    Mãe não me abandones,
    Se me deixares me perderei.
    Volve a mim os teus olhares/
    Se me amparares, me salvarei!

Quinto dia do Itinerário do Setenário das Dores de Maria Santíssima

 Na noite da última quarta-feira, 24 de março, foi celebrada a Santa Missa das Vésperas da Anunciação do Senhor. A Santa Missa foi presidida pelo pároco Pe. Márcio, e em seguida a celebração deu-se início ao Itinerário do Setenário das Dores de Maria.

Durante a homilia sobre a quinta dor de Maria Santíssima, Pe. Márcio ressaltou a importância de proximidade e do olhar. Maria abriu as portas para o Senhor desde a anunciação do anjo Gabriel, e também esteve próxima, junto, perto da cruz. Sentiu profundamente a dor pela morte de seu filho. 

A cruz remete a finitude da humanidade de Jesus, e Maria estava lá,  próxima, de pé. Num momento tão difícil de dor e sofrimento, Maria estava de prontidão, a serviço do Senhor. E com isso, estava mostrando que é nessa história triste e dura da vida, que é preciso estar ao lado do outro.

O sacerdote disse que: "Nem sempre vivermos como gostaríamos, mas precisamos, assim como Jesus e Maria, viver a realidade da cruz." Maria também nos ensina olhar para o outro. Maria acolhe o olhar de Jesus, que mesmo diante de tantos sofrimentos, viu sua mãe. 

Olhar a mãe é olhar o amor,  pois a dor é passageira,  mas o amor não. O amor é permanente. Hoje, diante dessa pandemia, quantos estão morrendo sem o último olhar do seu amor. Que calvário mais triste.

Peçamos à Maria que olhem por aqueles que estão morrendo nos hospitais e que ofereça o seu olhar para confortar e acolher. Amém.