terça-feira, 13 de maio de 2014

Eucaristia e Família: comunhão perfeita


Muitos são os impasses no mundo agitado e turbulento que é o de hoje, mas com toda certeza sua origem são os problemas na família e a falta de valor que tem a Eucaristia na atualidade.
Antes de tudo, a família é a base, “a célula originária da sociedade”, afirma o papa emérito Bento XVI e uma vez abençoada por Deus, não pode ser destruída e é tão santa, que o próprio Cristo teve uma. Mas o que mantém a família tão inabalável? Com certeza a Santa Eucaristia, pela palavra que nos sustenta neste mundo decaído e pelo pão que nutre e dá vigor às nossas almas. A Eucaristia é remédio que não se deve buscar apenas na enfermidade, mas a todo momento. Dessa forma a família que vive verdadeiramente a Eucaristia, é por excelência santa.


Esta tão bela comunhão se dá pelo vínculo profundo que há entre a essência presente na família e o sagrado da Eucaristia, onde ambos buscam com os dons dados por Deus, imitar Cristo e querer doar-se aos outros como Ele. Eis como é bela a ligação que há entre Família e Eucaristia, nas duas é preciso doação, entrega completa. Em uma o amor de Cristo pela humanidade e na outra o amor divino expresso humanamente.


Na Eucaristia vemos este grande mistério a cada renovação do sacrifício de Jesus por nós, na família, quando no mais íntimo do seu seio é expresso o amor verdadeiro que ali existe. Amores distintos? Não, são o mesmo, mostrados de diferentes maneiras, mas forjados no sofrimento, na agonia e na dor, e que por isso resultam alegria, festa, ressurreição.
É porque não se vive a Eucaristia que a Família hoje, passa por tantos problemas, traições, desobediência, falta de carinho, de juízo, drogas, alcoolismo, violência, separações, problemas esses que são difíceis de enfrentar, mas que com a busca incessante do poder de Deus presente no Pão e na Palavra, podem ser combatidos e até vencidos.


Enfim, o amargor que existe no coração das pessoas é tão forte, que a fé no Cristo Eucarístico encontra barreiras até nas famílias, que deveriam ser a instituição mais sagrada da sociedade, um lugar onde reinassem paz, tranquilidade e amor, mas infelizmente não é. Mas até quando? Até o dia em que pararmos e refletirmos: foi do seio de uma família simples e pobre, provada no sofrimento, que veio o Salvador, que divinamente humano apenas “amou”.




Matéria: Camilo Augusto
Fotos: Arquivo da Pascom e Internet

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