Muitos são
os impasses no mundo agitado e turbulento que é o de hoje, mas com toda certeza
sua origem são os problemas na família e a falta de valor que tem a Eucaristia
na atualidade.
Antes de
tudo, a família é a base, “a célula originária da sociedade”, afirma o papa
emérito Bento XVI e uma vez abençoada por Deus, não pode ser destruída e é tão
santa, que o próprio Cristo teve uma. Mas o que mantém a família tão
inabalável? Com certeza a Santa Eucaristia, pela palavra que nos sustenta neste
mundo decaído e pelo pão que nutre e dá vigor às nossas almas. A Eucaristia é
remédio que não se deve buscar apenas na enfermidade, mas a todo momento.
Dessa forma a família que vive verdadeiramente a Eucaristia, é por excelência
santa.
Esta tão
bela comunhão se dá pelo vínculo profundo que há entre a essência presente na
família e o sagrado da Eucaristia, onde ambos buscam com os dons dados por
Deus, imitar Cristo e querer doar-se aos outros como Ele. Eis como é bela a
ligação que há entre Família e Eucaristia, nas duas é preciso doação, entrega
completa. Em uma o amor de Cristo pela humanidade e na outra o amor divino
expresso humanamente.
Na
Eucaristia vemos este grande mistério a cada renovação do sacrifício de Jesus
por nós, na família, quando no mais íntimo do seu seio é expresso o amor
verdadeiro que ali existe. Amores distintos? Não, são o mesmo, mostrados de
diferentes maneiras, mas forjados no sofrimento, na agonia e na dor, e que por
isso resultam alegria, festa, ressurreição.
É porque não
se vive a Eucaristia que a Família hoje, passa por tantos problemas, traições,
desobediência, falta de carinho, de juízo, drogas, alcoolismo, violência,
separações, problemas esses que são difíceis de enfrentar, mas que com a busca
incessante do poder de Deus presente no Pão e na Palavra, podem ser combatidos
e até vencidos.
Enfim, o
amargor que existe no coração das pessoas é tão forte, que a fé no Cristo
Eucarístico encontra barreiras até nas famílias, que deveriam ser a instituição
mais sagrada da sociedade, um lugar onde reinassem paz, tranquilidade e amor,
mas infelizmente não é. Mas até quando? Até o dia em que pararmos e
refletirmos: foi do seio de uma família simples e pobre, provada no sofrimento,
que veio o Salvador, que divinamente humano apenas “amou”.
Matéria: Camilo Augusto
Fotos: Arquivo da Pascom e Internet
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