Cidade do Vaticano (RV) - Em virtude dos movimentos trabalhistas surgidos no século XX, o
Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa de São José Operário.
O objetivo do Pontífice foi oferecer ao trabalhador um modelo e um protetor.
A visão dignificante e santificadora do trabalho está nas origens da própria Revelação quando se lê que Deus trabalhou seis dias e descansou no sétimo, que o mundo e o homem são obras de suas mãos.
Jesus nos falou: “Meu Pai trabalha até agora e eu também trabalho”.
Também Jesus quis se apresentar como o filho do carpinteiro e também ele estava presente na oficina de Nazaré.
Não podemos deixar na sombra a figura de Maria em seu trabalho de dona de casa, cozinhando, limpando a casa, lavando as roupas de sua família.
Por último vale a frase de São Paulo “quem não quiser trabalhar não deverá comer e que coma o fruto de seu trabalho”.
São José é o protetor dos trabalhadores. Já escrevia Leão XIII em sua encíclica Rerum Novarum: “ Os proletários e os operários têm como direito especial recorrer a São José e de procurar imitá-lo. José, de fato de família real, unido em matrimônio com a mais santa e a maior entre todas as mulheres, considerado como o pai do Filho e Deus, não obstante tudo passou a vida toda a trabalhar e tirar do seu trabalho de artesão tudo o que era necessário ao sustento da família.”
Nossos cumprimentos a todos os trabalhadores e nossas orações pelas crianças que trabalham e pelos desempregados.
(CAS)
do site da Rádio Vaticano
Postagem: Doraci Couto
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