sábado, 19 de março de 2016

Cheia de mil dores, bendita sejais.

Sete dias passados com muita oração, fervor e súplicas ao Pai pra que, por meio da proteção de Maria aprendêssemos a suportar com fé as dores terrenas acreditando sempre nas promessas e recompensas celestiais. 

Desde o sábado, 12 de Março, os fiéis devotos da Virgem Maria se reuniram no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré para participarem do Itinerário do salutar e tradicional Setenário das Dores de Nossa Senhora. Todo o dia, às 19 horas, acontecia a Celebração da Santa Missa que contava sempre com a participação de sacerdotes que consagravam o Pão Eucarístico para fosse destruído e servisse de alimento para os homens; Padre Onaldo Jr, Padre Pedro Paulo, scj e o Padre Rondineli. Após a Missa, as orações do Setenário. 



Sábias foram as palavras redigidas e proferidas pelo pregador Padre Vinícius Idefonso Campos da paróquia São José Operário. Sempre falando da estrela guia Virgem Maria, presente desde o Gênesis até o Apocalipse, criada por Deus para ser a luz para os homens. “Eu vi uma estrela” (Ap 91 1c)

Maria, foi aquela que recebeu a profecia de Simeão e permaneceu firme no cuidado do menino Deus, abraçou-o e fugiu com Ele para o Egito impedindo que o bárbaro Herodes fizesse algum mal ao seu bebê, sofreu a amargura de perdê-Lo no templo e viu algozes O flagelando, ladrões O rodeando, sua vida esvaindo, seu sangue derramado e mesmo assim ficou de pé. “Junto a Cruz de Jesus estava de pé sua mãe, Maria” (Jo 19, 25a)

A cada dia uma vela era acessa do candelabro que ornamentava a belíssima imagem de Nossa Senhora que, ainda que vestida de tristeza, fazia com que a crença na bênção e proteção divina rodeava a todos. Eram muitos, os que beijavam o sepulcro de Cristo e depois passavam pela Mãe lhe pedindo forças e solidarizando com a dor tão indescritível que é a ver um filho sofrer.

“Já cai a tarde, o céu fica nublado logo voltarás ao teu Pai eterno. Dorme pequeno, dorme meu menino a quem eu entreguei todo meu carinho” (Diário de Maria) Salve Maria era a saudação inicial de todos os dias e na saída a súplica era que a senhora volvesse-os com teus olhares, pois sobre o seu amparo haveria salvação.


Matéria- Rodrigo Augusto
Fotos- Equipe Pascom

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