A humanidade precisa reaprender a amar
O Setenário das Dores de Maria alcançou, na última quinta (11) seu sexto e penúltimo dia, trazendo a meditação do sofrimento da Senhora ao receber o corpo de seu Filho Jesus em seu colo.
O comentário inicial da Santa Missa já atentava a assembleia sobre a imensidão da dor de Maria, essa que não é capaz de ser descrita ou até mesmo nomeada.
Filho
quando perde o pai ou mãe é órfão, Pai e mãe quando perdem um filho que nome
tem esta dor? Esta é a dor sem nome, só
sei que é uma dor enorme que dilacera o coração. Nossa Senhora entende esta
dor, pois recebeu da cruz Jesus sem vida. O Filho que brotou do seu sim e foi
morto pelo não dos homens.
A assembleia orante iniciou o itinerário do Setenário logo após a Santa Missa que foi presidida pelo pároco Padre Rondineli que começou às 19h.
Irmão Domingos refletiu sabiamente sobre o amor, a força que moveu o coração de Maria ao dizer sim a Deus e que levou o Cristo até o seu ato derradeiro.
As palavras do reverendo traz, que a humanidade precisa reaprender o que é Amar. Maria mulher forte mais uma vez permaneceu de pé para receber nos seus braços o filho sem vida, quanta dor que existem nas mães, nos dias de hoje pode-se comparar a dor de Maria. Quantas mães não podem segurar seus filhos mais...
Maria leva todos a refletir o que é o amor. pois quem ama não mata, não proíbe, não prende. O amor é a liberdade, o cuidado. Como narra São Paulo, o amor é paciente e nos dias de hoje, a humanidade criada para amar, não faz jus à sua missão e o amor não encontra lar nesse mundo.
Para ir ao encontro de Jesus e Maria, até o momento do abraça é preciso que se aprenda o amor, o mandato novo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (jo 13,34)
Entreguemos
pra Mãe a dor de mãe, a dor de pai que ela entrega pra Deus seu coração que
grita. Tenhamos fé igual a Maria de Nazaré que venceu a dor sem nome. Ela ficou
de pé. Vence sempre quem tem fé, então também nós venceremos.
Matéria e fotos: Marliere Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário