O 7º dia do Setenário das Dores iniciou-se com a Celebração Eucarística no Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, às 19h deste 11, a comunidade se reuniu em clima de piedade, oração e expectativa por meditar e refletir a 7ª dor de Maria. Os pontos marcantes desta reflexão foram: Maria vítima extrema da Soledade! Silêncio, já não se ouve mais os açoites, os magos foram embora, os curados também. Só restam Maria Madalena e o Discípulo Amado. No seu coração materno a dor e a saudade. Esta é a sétima dor: Maria deixa seu seu filho naquele sepulcro de morte.
Durante a reflexão padre Rondineli convidou a comunidade a se lembrar de tantas mães que perdem seus filhos e dos entes queridos que cada um vai perdendo ao longo da vida e muitas vezes de forma repentina, prematura. Ressaltou o exemplo da mãe Maria ao sepultar seu querido filho, o seu exemplo de desapego ao deixar no sepulcro aquele tão amado filho. Ao voltar, na solidão para sua casa mas com o coração cheio de fé, Maria ensina a perder aqueles que amamos com esperança. O padre apontou que esta atitude da Senhora das Dores ajuda o cristão a não cristalizar-se na dor da perda. Ela ensina a arte de perder e continuar próximo de Deus. Pois sofre como mulher de esperança "É preciso, amados irmãos e irmãs, sofrer como Maria com os olhos da fé".
Ao final da reflexão, padre Rondineli convidou cada fiel a aproximar-se do sepulcro de Jesus e de lá retirar um ramo de arnica, simbolizando a força de Jesus e ao mesmo tempo deixar no sepulcro todas as dores, fraquezas e pecados. Este foi um ponto alto do Setenário. Pode-se dizer que com este ato comovente fecha-se com 'chave de ouro' esta etapa da caminhada para a Semana Santa de Deus.
Ao deixar o Santuário, todas as luzes foram apagadas e
entoou-se o hino “Vitória, Tu reinarás”. Enquanto isso os sinos dobraram,
aguardando a saída para a Via Sacra da
juventude.
Matéria - Carmen Nogueira
Fotos - Carmen Nogueira e Waldecy Junior
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