quinta-feira, 23 de maio de 2019

Dia de celebração: Festa de Santa Rita de Cássia

É preciso passar, por primeiro, pela cruz, para, depois, alcançar a vitória.
Na última quarta feira, 22 de Maio, de 2019, aconteceu na Paróquia/ Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, a festa em honra a Santa Rita de Cássia. Festa essa que começou a ser realizada em nossa cidade, pela devoção de uma saudosa paroquiana - Dona Lenita, e que perdura até hoje, através de sua família. A devoção à santa das causas impossíveis ultrapassa os limites territoriais da cidade de Nazareno, sua festa acolhe devotos moradores de comunidades rurais e municípios vizinhos. 
A festa teve início às 18h30min com a procissão em honra de Santa Rita que percorre as ruas da cidade, fazendo uma pequena parada em frente à residência dos provedores da festa, onde reza-se uma dezena do terço. Um momento de muita fé e emoção. 
Á chegada da procissão, a imagem de Santa Rita foi acolhida no interior do Santuário com a agitação das rosas que cada devoto recebeu antes da saída da procissão e com o hino que ensina não haver rosa sem espinho, mas no canteiro de Jesus houve uma rosa preferida: Santa Rita. 
Em seguida, Padre Rondineli presidiu a Santa Missa em memória da religiosa, testemunha do evangelho; Rita de Cássia. 
Durante a homilia, o sacerdote convidou a todos a imitar sempre os exemplos de Santa Rita, que mesmo diante de tantos sofrimentos e provações, jamais perdeu a doçura e a confiança em Deus. Verdadeira seguidora do evangelho, encontrava forças, alegrias e esperança no amor de Deus e nas promessas de vida eterna.
A impossibilidade de Santa Rita está na sua resignação e perseverança diante do sofrimento. Pois, assim como as rosas, para chegar na beleza das pétalas que exalam perfumes, é preciso passar pelos espinhos.
A bênção das rosas, marcou o fim da celebração Eucarística realizada na noite do dia 22, consagrado àquela que honrou o Cristo através da fé, da caridade e da resignação. 
" Quem quiser me seguir, toma tua cruz e siga-me." ( MT 26, 24)
Matéria: Daniela Aguiar.
Fotos: Rodrigo Augusto.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Irmã Dulce, o anjo da Bahia

Conheça um pouco mais sobre Irmã Dulce que, por anúncio do Papa Francisco, será canonizada.
Irmã Dulce nasceu no dia 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, na Bahia. Foi a segunda filha de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor universitário de Odontologia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Maria Rita foi uma menina alegre, gostava de bonecas, de empinar pipa e de futebol. Torcia pelo Esporte Clube Ypiranga, time dos trabalhadores e dos pobres. Em 1921, com apenas 7 anos, Maria Rita perdeu a mãe, que só tinha 26. Em 1922, juntamente com os irmãos Augusto e Dulcinha, recebeu pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia, na paróquia de Santo Antônio.
Sua vocação para trabalhar com pessoas pobres e carentes vem de berço, pelo exemplo do pai. Ela e sua irmã Dulcinha seguiram este exemplo. Assim, com apenas 13 anos de idade ela começa a acolher os doentes e mendigos, transformando sua casa num verdadeiro posto de atendimento, tanto que a casa passou a ser conhecida como A Portaria de São Francisco. Foi quando ela começou a manifestar a vontade de entrar para a vida religiosa. Maria Rita estudou e se formou professora em 1933. Nesse ano ela entrou na Congregação das Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, com sede em São Cristóvão, no Estado de Sergipe. Passado um ano, no dia 15 de agosto do ano de 1934, com apenas 20 anos, fez os votos perpétuos e recebeu o nome que a marcou para sempre, Irmã Dulce, uma homenagem feita à querida mãe.
Sua primeira missão como religiosa foi a de ser professora num colégio da congregação, na capital baiana. Mas ela queria mesmo era trabalhar com os mais pobres. Por isso, em 1935, Irmã Dulce começou a trabalhar com os pobres de Alagados, uma comunidade paupérrima que vivia em palafitas, em Itapagipe, um bairro da cidade. Em seguida ela começa a dar assistência aos operários do bairro, criando e organizando um posto médico. Ela funda, em 1936, a União Operária São Francisco, a primeira organização de operários da igreja católica do Estado. Daí nasceu o Círculo Operário da Bahia, fundado pela Irmã Dulce e pelo Frei Hildebrando Kruthaup, em 1936. O grupo se mantinha com doações e com a verba arrecadada dos cinemas Roma, Plataforma e São Caetano. No mês de maio de 1939, ela inaugurou um Colégio que chamou de Santo Antônio, um colégio feito para os operários e seus filhos. 
Nesse mesmo ano, vendo o sofrimento de vários doentes que não tinham onde se abrigar, Irmã Dulce invadiu cinco casas situadas na Ilha chamada dos Ratos. Lá, ela abrigava os doentes recolhidos na rua. Logo, porém, foi expulsa da invasão. Então, ela perambulou com esses doentes por locais diferentes e distantes de tudo, até que no ano de 1949, ela recebeu autorização para ocupar um galinheiro contíguo ao convento, abrigando 70 doentes. Por esse gesto, ela ficou conhecida pelos baianos como a freira que construiu o maior hospital do Estado da Bahia a partir de um pequeno galinheiro.
Em 1959 foi criada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce. Em 1960 ela inaugura o Albergue Santo Antônio. Os baianos, os brasileiros de outros estados e até personalidades de outros países deram força para que Irmã Dulce construísse suas obras. Em julho de 1980, Irmã Dulce foi incentivada pelo Papa João Paulo II para dar continuidade aos seus trabalhos. Em 1988 ela foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. No dia 20 de outubro de 1991, ela se encontrou novamente com o Papa João Paulo II, em sua segunda visita ao Brasil. O Papa quebrou os protocolos e foi visitar irmã Dulce no Convento Santo Antônio. Ela estava acamada, bastante doente.
Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. Nos últimos 30 anos de sua vida, ela tinha 70% da capacidade respiratória comprometida. Os baianos choraram na despedida do Anjo Bom da Bahia, como ela era conhecida. Seu velório aconteceu na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Uma multidão incontável compareceu à sua despedida.
Todos choravam e queriam prestar sua última homenagem àquela que dera sua vida pelos doentes e pelos mais pobres. Quando ainda em vida, Irmã Dulce já era chamada de santa por causa da evidente santidade de sua vida. A Igreja também reconheceu a santidade de Irmã Dulce declarando-a beata no dia 22 de março de 2011. A declaração foi oficializada pelo Papa Bento XVI. A festa de Irmã Dulce dos pobres é celebrada no dia 13 de agosto.
O Papa Francisco anunciou no dia 14 de maio que Irmã Dulce será canonizada após o reconhecimento do segundo milagre feito por Deus, atribuído a intercessão da beata. 
Senhor Nosso Deus, recordando a vossa Serva Dulce Lopes Pontes, ardente de amor por vós e pelos irmãos, nós vos agradecemos pelo seu serviço a favor dos pobres e dos excluídos. Renovai-nos na fé e na caridade, e concedei-nos a seu exemplo vivermos a comunhão com simplicidade e humildade, guiados pela doçura do Espírito de Cristo, Bendito nos séculos dos séculos. Amém
Fotos: Internet

Comunidade do Varadouro celebra o dia de sua padroeira

"O meu Imaculado Coração será o seu refúgio" 
(Virgem Maria, em sua aparição em Fátima)
Nossa Senhora de Fátima foi celebrada com muito amor na capela da comunidade do Varadouro, da qual ela é padroeira, em seu dia,  13 de Maio Em 2019 recordou-se os 102 anos da aparição da Virgem aos três pastorinhos sobre uma azinheira em Fátima, Portugal, quando Maria trouxe dos céus a mensagem do pedido da conversão dos povos. 
A devoção a Nossa Senhora de Fátima surgiu há muitos anos na comunidade que é banhada pelo Rio Grande, quando nessas terras foi construída uma capela dedicada a Virgem Maria. 
Padre Rondineli presidiu a Santa Missa, às 19 horas, que contou com a participação de moradores da redondeza da comunidade, moradores do território urbano e visitantes que foram louvar a Deus por fiel intercessão e companheirismo encontrados na Senhora de Fátima. 
Ao final da Santa Missa, a assembleia orante pode se aproximar da imagem de Nossa Senhora e se reconhecer naquele olhar misericordioso e terno que Maria tem para com os filhos seus. Agradecer e pedir àquela que, como em Caná, se mantém atenta às necessidades dos seus. 
Rogai por nós, Senhora de Fátima
Fotos: Eduardo Henrique