Na Festa litúrgica da Assunção de Nossa Senhora aos céus, os olhos dos
cristãos vigilantes se voltam para a vocação à vida religiosa e
consagrada e oram por aqueles que deram o seu sim a esse chamado de
Deus, lhes cotando uma brasa no peito e uma flecha na alma sendo
impossível deixar de viver sem as doçuras da companhia do Senhor.
Tal vocação levou a honra dos altares muitos santos e santas que
dedicaram anos de sua vida à consagração por uma ordem venerada pela
Santa Igreja. Santo Inácio de Loyola, fundador da ordem dos Jesuítas,
Santa Beatriz, fundadora da ordem das mensageiras da Imaculada
Conceição, São João Bosco, padre que fundou a ordem dos salesianos que
vivem pelo mundo para cuidar de nossos jovens.
Além dessas listamos a
linda ordem dos Franciscanos, onde homens e mulheres contagiados pelo
exemplo de São Francisco consagram suas vidas para ajudar os
necessitados e carentes do pão da justiça e da igualdade.
Tão sublime dedicação deve ter a atenção da Igreja que dedica o 3º
Domingo do mês de Agosto para unir com todos seus seguidores em oração
pelos religiosos e consagrados. Terras Nazarenenses, abençoadas por
Maria e Cônego Heitor entregaram à vida religiosa duas irmãs: Nazaré
Nascimento e Terezinha do Vale que em suas congregações testemunham
Jesus na oração e na fidelidade a seus votos.
A vida consagrada levou Rosa de Lima a deixar tudo que tinha e abrir mão
de todos os homens que quisesse ter, para se ofertar ao serviço do
Reino. Hoje, ela é exaltada como a Santa Padroeira da América do Sul e
tem sua memória festejada no 23º terceiro dia do mês vocacional. Agradou
tanto a Deus, que Ele a quis por perto tão jovem e ela, mesmo em pouca
idade, contemplou a paixão de Cristo e encontrou com seu Belíssimo
Esposo, exalando pelo mundo, seu perfume de pureza, castidade e
obediência.
Quem também honrou a Deus desde seus 14 anos foi a Senhora de Nazaré,
que não colocou empecilhos quando perguntada pelo anjo se aceitava ser
Mãe do Salvador. Sua vida, toda consagrada a Deus é marcada pela
castidade antes, durante e depois de conceber Jesus, pela obediência da
mulher que entregou a morte o filho que concebeu em seu ventre, sabendo
que isso era vontade de Deus, e também pela humildade, uma vez que a
mulher que tinha ‘o rei na barriga’ foi servir sua prima Isabel
necessitada de um socorro humano.
Maria e Rosa deixam para os jovens o pedido de que não caiam nessa
relatividade mundana onde tudo pode e que quando ouvirem a voz do vento
chamando sem cessar digam sim ao chamado de Deus, acreditando que as
recompensas que Ele reserva aos seus eleitos nenhum olho humano já viu
igual.
“Teresinha, cuide das minhas coisas que das suas eu cuidarei” (Relato de
uma conversa de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face)
Matéria: Rodrigo Augusto
Fotos:Arquivo Pascom e Internet
