segunda-feira, 10 de abril de 2017

E Ele elevou a humanidade à dignidade da salvação

Seguindo os passos da semana maior da fé cristã, a Paróquia/Santuário Nossa Senhora de Nazaré chegou à Segunda-feira Santa encontrando a reconciliação com Cristo e meditando o significado da condenação e do Reino de Jesus.
Aos 10 dias do mês de Abril, tanto na parte da manhã quanto na parte da tarde, fiéis nazarenenses procuraram a absolvição de seus pecados e o reencontro com a graça de Deus e como Jesus já dizia: "quem procura acha", a reconciliação foi encontrada por todos aqueles que a procuraram.

Às 14h, jovens da Escola Estadual Professor Basílio de Magalhães receberam de forma comunitária a absolvição dos seus erros. Tal momento foi ministrado pelo pároco Padre Rondineli e trouxe a realidade de cada um diante da proposta de salvação e do caminho proposto por Jesus.
O reino proposto pelo Cristo não é deste mundo, como Ele mesmo disse diante de Pilatos e no Pretório onde o Bom Senhor foi condenado a morrer pelo pecado dos homens e mulheres. Fazendo recordação a esse momento de dor de Jesus Cristo, devotos se reuniram na noite amena para o memorial do início do sumo e perfeito sacrifício no alto do Calvário.
O sacrifício perfeito da Eucaristia foi celebrada às 18h30, no Santuário e a cargo do Revmo Padre Vinícius Campos da Paróquia de São José Operário de São João del Rei ficaram a presidência da celebração e a ministração do Sermão.
Em solene cortejo, a veneranda imagem de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos saiu do Santuário e seguiu rumo à Igreja do Rosário. Essa procissão carrega um detalhe minucioso e significativo; ela não tem a sua frente a cruz processional, pois quem carrega a mesma é o Cristo Jesus que em seus ombros leva a causa de humilhação pelos judeus, de loucura pelos gregos e de salvação pelos que creem.
Chegando ao interior da Igreja do Rosário, Padre Vinícius deu início à profunda reflexão que abordou a política injusta do Pretório de Pilatos. A lei dizia que nenhum julgamento poderia ser feito na madrugada, mas com Jesus foi diferente. A sede na busca pela condenação do homem santo de Nazaré era tanta que sumos sacerdotes cobraram do governador essa ação.

Em meio a cusparadas, insultos, bofetadas e um beijo vindo do traidor, Jesus foi flagelado e condenado à morte mais humilhante daquele tempo; a de Cruz. Insultos à imagem de Cristo acontecem até a atualidade quanto o próximo é injuriado e castigado pela língua humana. Cusparadas se perpetuam quando a cabeça da Igreja é denegrida e tem sua sacralidade violada e o Senhor continua tomando bofetadas nos momentos é que a humanidade, redmida pela sua morte lhe vira as costas e vai em favor do relativismo e o Messias tão esperado e anuniciado ainda é beijado de forma traidora quando o corpo do ser humano, templo divino é violado pelas tecnologias e secularismo.
Jesus foi entregue a morte dolorosa e negado por Pedro sofreu as dores humanas do abandono, da ridicularização e da solidão, sendo a última sua maior dor. A salvação seria tal qual Deus Pai queria.
"Onde está Nazareno, o vosso Reino?. O Reino dEle não é deste mundo" 
Matéria- Rodrigo Augusto
Fotos- Carmen Nogueira e Rodrigo Augusto

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