"Aos pés da Cruz estavam de pé sua Mãe e o discípulo que Ele amava."
O piedoso itinerário das 7 dores de Maria se encaminha para seu ápice. O candelabro encontra-se quase todo iluminado. As velas que vão sendo acessas, e, aos poucos consumidas, simbolizam cada dor sofrida e ao mesmo tempo, sinalizam para a grande luz prestes a surgir da trevas da morte. No mistério da Paixão, a dor humana pode se tornar semente de vida nova.
Nesse sentido, Padre Márcio convida a comunidade a passar os próximos três dias na contemplação do calvário. Lá está em pé, pronta e solicita, Maria, a Mulher, Discípula e Mãe do Senhor.
Ao ser chamada de Mulher, o discipulado de Maria é colocado em evidencia. Antes de ser escolhida para trazer ao mundo o Filho de Deus, Maria já havia acolhido a proposta do Reino, ressaltou o pregador.
E por essa adesão firme aos planos do Pai Ela está ali, cheia de mil dores, mas firme junto a cruz de seu Filho, " Maria não deixou Jesus morrer sozinho". É o exemplo de tantas Marias de nossa comunidade que permanecem de pé junto aos seus filhos em seus sofrimentos, doença e morte. É exemplo para todos nós de solidariedade para com o próximo,mesmo sem poder fazer muito por ele.
E ali, diante da cruz, aquela deu à luz Jesus, recebe Dele agonizante a Igreja nascente: "Mulher, eis aí o teu filho." E esta por sua vez acolhe como Mãe aquela que tão bem amou Jesus:"Eis aí tua mãe." Hoje cada devoto de Maria é convidado a leva-la para casa. Em sua companhia fica mais fácil compreender e abraçar a cruz de cada dia.
Matéria e fotos: Carmen Nogueira e Luan Braz
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