terça-feira, 20 de março de 2018

Terceiro dia do Setenário das Dores de Maria

Porque será meu José, que esse seu pobre filho dia andou com estranhas ideias, que fizeram chorar Maria? 
Durante os dias do Setenário, o Ministério da Palavra tem proposto através do comentário inicial das celebrações uma reflexão sobre a pergunta: "Onde Maria me inspira no suportar de minhas dores?". A resposta para essa pergunta, na noite de 19 de março, poderia ser respondida apenas com gestos, com poucas palavras vindas do grande companheiro daquela Santa Mãe, o carpinteiro São José.
A Igreja dedica a liturgia do dia 19 a esse grande santo, único celebrado no tempo quaresmal. José passou com Maria o susto de perder o menino Jesus no templo e, com certeza, se alegrou e sentiu-se aliviado ao encontrá-lo. 
José, esposo de Maria, morreu antes da crucificação de Jesus, mas com certeza, do céu acompanhou e compadeceu-se da dor que sua amada esposa suportava naquele momento. São José foi instrumento de Deus na vida da Sagrada Família, foi o guardião e era sempre avisado em sonho sobre o que deveria fazer para proteger o filho de Deus e sua mãe, Maria.
A dor de Maria ao perder o menino no Tempo foi meditada na segunda-feira, 3º dia do Setenário e mais uma vez, Reverendíssimo Padre Márcio, pregador da noite, fez uma grande viagem pelo contexto histórico desse fato que partiu o coração daquela Mãe zelosa. 
Maria e José foram educados na tradição judaica e sempre foram muito frequentes e obedientes aos ensinamentos da religião, pode-se perceber isso na apresentação do menino do templo, na purificação de Maria após o parto, e também nas idas e vindas ao templo para orações. Em uma dessas, Maria pensou que Jesus estava com José e José pensou o mesmo, que Jesus estava com Maria. Um susto enorme atordoou o coração dos escolhidos por Deus para cuidar do menino e às presas eles voltaram no Templo para procurar Jesus. 
Na meditação dessa dor, muito além de estagnar-se no fato doloroso na vida da senhora é preciso compreender o valor da presença de um pai, são tantas mães que padecem sozinhas as dores da criação do filho, Maria, ao contrário, teve José sempre ao seu lado. As perdas são frequentes na vida de todos, perdas de saúde, de oportunidades, de pessoas que amam, mas tendo em vista a confiança em Deus, necessário se faz olhar as perdas com um olhar salutar, um olhar de crescimento. 
Nesse terceiro dia, 19 de Março, é dia de despedir e agradecer a São José que  esteva ao lado de Maria em suas três primeiras dores. Obrigado José por estar do lado da senhora nesses momentos difíceis. 
É preciso saber viver ... 

Matéria: Rodrigo Augusto
Fotos: Pâmella Neri


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