sábado, 31 de março de 2018

Sexta-feira da Paixão

 “Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).
A Paróquia\Santuário Nossa Senhora de Nazaré celebrou a Sexta-feira da Paixão com profunda piedade e silêncio. Os sinos se calaram e o som grave da matraca anunciava ao povo as horas das cerimônias litúrgicas e paralitúrgicas.
O período da manhã foi marcado pelo piedoso exercício da Via-Sacra e pela recitação do Oficio de Trevas. Ambas celebrações contaram com a participação de muitos fiéis e leigos engajados na vida da paróquia.
Ás 15h celebrou-se a Adoração da Santa Cruz. Enquanto o Senhor esta morto a Igreja se cala e em atitude de humildade os Sacerdotes se prostram se o povo de Deus se põe de joelhos diante do altar . Assim teve inicio a celebração onde de modo solene foi entoada a Paixão de Jesus.
Durante a homilia a assembleia foi convidada a refletir sobre o amor sem limites com que Cristo amou a humanidade.
      “Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). Amar até o fim significa não ter limites,não guardar nada para si mesmo abrindo mão da própria vida.Já pensamos no que é um amor ilimitado? Um amor que não depende de nada, nem exige nada, para se dar por inteiro? Pois foi um amor assim que Jesus de Nazaré viveu para com a humanidade. 
O amor de Cristo começa sem que nós O tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom; e chega até o extremo ainda que nós não o correspondamos, melhor dizendo, no meio de uma brutal falta de correspondência. Nisso consiste o amor – esclarece São João : “Não em termos nós amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro e enviou o seu Filho para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4, 10). Cristo consumou esse amor no alto da Cruz. E para que tal amor seja assumido e consumado na vida da Igreja, o pregador convidou cada fiel,de acordo com sua vocação, a perseverar no amor, na vivencia da fraternidade no seio da família e da sociedade.
O Mistério da Cruz de Cristo atrai multidões, nas chagas do Senhor os chagados e doentes se encontram a si mesmos em suas dores,vergonhas e misérias. "Ò silêncio gritante de chagas profundas, planta em nossa alma o sentido do Amor"
Matéria- Carmen Nogueira
Tofos- Cássia Pereira e Luan Braz

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