domingo, 7 de abril de 2019

1º dia do Setenário das Dores de Maria

Da alegria do berço à tristeza da Cruz
O caminho quaresmal oferece aos cristãos a oportunidade de se aproximarem cada vez mais da grandiosa misericórdia de Deus para com o povo seu. Essa misericórdia pode ser contemplada na pessoa de Jesus Cristo que trouxe ao mundo a salvação e perdoou inúmeros pecados de uma gente que carecia de cuidados misericordiosos, como Maria de Magdala, a pecadora perdoada que o Evangelho de João traz no 5º Domingo Quaresmal. 
Mas toda a realização dessa promessa salvífica de Deus trouxe dores que traspassaram o coração da mãe do filho de Deus humanado, a Virgem Maria. Essas dores serão meditadas diariamente na Paróquia/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré afim de que a partir da contemplação e reflexão sobre elas, todos que por ali passem aprendam na escola de Maria a nunca se colocarem contra Deus.
A Igreja do Rosário acolheu a assembleia orante para a Santa Missa das 19h, que foi presidida pelo pároco Padre Rondineli. 
O primeiro dia das orações do Setenário das Dores teve início após a Santa Missa e trazia meditação sobre a dor que Maria sentiu ao ouvir a profecia de Simeão, quando uma espada de dor traspassaria sua alma. A reflexão foi proferida pelo reverendo Irmão Domingos Vasconcelos que fará as meditações nos dias seguintes. 
As dores de Maria deixaram marcas que o tempo não apaga e infelizmente muitas mães são visitadas pelos mesmos tormentos que assombraram a mãe de Jesus. Como disse o Irmão Domingos, não existe mãe que consegue ficar tranquila ao saber dos riscos que correm a vida de seus filhos. O pregador também recordou a dor das mães de Brumadinho que viram seus filhos desaparecerem na lama e nem sequer tiveram a chance de sepultá-los. Esse é um padecer eterno. 
Bem disse o comentário inicial da celebração que todos são convidados a se matricularem na escola de Maria para aprender o silêncio que guiou a senhora por toda a sua vida. Mães, esposos, filhos e todos são convidados a serem educados por Maria na prática da fidelidade e de nunca se voltarem com Deus, desde o início na alegria do berço até o fim, na tristeza da cruz.
Matéria e fotos: Rodrigo Augusto.

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