sexta-feira, 12 de abril de 2019

6º Dia do Setenário das Dores de Maria

A humanidade precisa reaprender a amar
O Setenário das Dores de Maria alcançou, na última quinta (11) seu sexto e penúltimo dia, trazendo a meditação do sofrimento da Senhora ao receber o corpo de seu Filho Jesus em seu colo. 
O comentário inicial da Santa Missa já atentava a assembleia sobre a imensidão da dor de Maria, essa que não é capaz de ser descrita ou até mesmo nomeada. 
Filho quando perde o pai ou mãe é órfão, Pai e mãe quando perdem um filho que nome tem esta dor?  Esta é a dor sem nome, só sei que é uma dor enorme que dilacera o coração. Nossa Senhora entende esta dor, pois recebeu da cruz Jesus sem vida. O Filho que brotou do seu sim e foi morto pelo não dos homens. 
A assembleia orante iniciou o itinerário do Setenário logo após a Santa Missa que foi presidida pelo pároco Padre Rondineli que começou às 19h. 

Irmão Domingos refletiu sabiamente sobre o amor, a força que moveu o coração de Maria ao dizer sim a Deus e que levou o Cristo até o seu ato derradeiro. 
As palavras do reverendo traz, que a humanidade precisa reaprender o que é Amar. Maria mulher forte mais uma vez permaneceu de pé para receber nos seus braços o filho sem vida, quanta dor que existem nas mães, nos dias de hoje pode-se comparar a dor de Maria. Quantas mães não podem segurar seus filhos mais...  
Maria leva todos a refletir o que é o amor. pois quem ama não mata, não proíbe, não prende. O amor é a liberdade, o cuidado. Como narra São Paulo, o amor é paciente e nos dias de hoje, a humanidade criada para amar, não  faz jus à sua missão e o amor não encontra lar nesse mundo. 
Para ir ao encontro de Jesus e Maria, até o momento do abraça é preciso que se aprenda o amor, o mandato novo: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"  (jo 13,34)

Entreguemos pra Mãe a dor de mãe, a dor de pai que ela entrega pra Deus seu coração que grita. Tenhamos fé igual a Maria de Nazaré que venceu a dor sem nome. Ela ficou de pé. Vence sempre quem tem fé, então também nós venceremos.
Matéria e fotos: Marliere Santos.

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