sexta-feira, 19 de abril de 2019

Manhã da Sexta-feira Santa

A morrer crucificado, meu Jesus é condenado por meus crimes pecador. 
O amanhecer da sexta-feira que recorda a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, dia que Ele morreu por amor dos seus foi marcado pela caminhada orante de um povo que fez companhia a Jesus Eucarístico durante toda a madrugada em vigília e saiu piedosamente em procissão pelas ruas da cidade rememorando a Via dolorosa do Senhor rumo à sua morte de cruz. 
A procissão de penitência teve início às 5h da porta do Santuário e percorreu as ruas de Nazareno fazendo paradas em lugares que recordavam aos caminheiros o fatídico dia que Jesus se entregou pela humanidade.
O Bom Jesus da praça de São Sebastião fez recordação a um Senhor que abraça a cruz e caminha pelos seus. Jesus ao tocar a cruz carrega sobre si as dores de uma humanidade abatida e desolada pelo pecado.
A porta do cemitério paroquial foi local para a reflexão em torno da morte, essa que quando Jesus a encontrou foi por amor e pelo imenso desejo de salvar as almas que careciam de seu amparo salvífico.

As dores de Jesus, no dia que Ele fez transparecer sua humanidade foram meditadas no Ofício de Trevas onde todo o povo teve contato com as orações, salmos e lamentações. 



Seguindo uma tradição dos primeiros cristãos, as velas acessas no candelabro triangular são apagadas sucessivamente ao final de cada salmo. Essas velas a serem apagadas simbolizam a glória de Nosso Senhor que também vai se apagando pela ignomínia e sofrimento de sua dolorosa paixão.
Restou, ao final do canto, uma vela que será apaga às 15h quando tudo se consumar e o Senhor entregar sua vida pelos seus. 
"Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu desejas!" (Lc 22,42)
Fotos: Francisco Miguel e Josiédson Pereira. 

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