quarta-feira, 17 de abril de 2019

Quarta-feira na companhia da Virgem das Dores

 em meio a tantos tormentos, sê a nossa advogada, amém.
A veneranda imagem de Nossa Senhora das Dores ocupou lugar de destaque no corpo da Igreja do Rosário para que todos pudessem contemplá-la e lembrar que toda devoção à Virgem Maria, não se encerra nela, pois ela aponta o verdadeiro caminho que é seu filho Jesus Cristo. O sacrifício do filho amado da senhora a fez padecer sem blasfemar para com Deus e ver os algozes de Jesus não a fez voltar-se contra os homens, mas sim, permanecer encontrando Deus no interceder pela humanidade.
Padre José Nicomedes presidiu o santo sacrifício da Missa e o que chamou atenção foi a intenção que o sacerdote colocou para a celebração; o sacerdote ofereceu a Santa Missa como ato de desagravo de toda a gente, de todo povo de Deus, para com as dores da Virgem Maria. 
Em um ato de solidariedade para com Nossa Senhora, o povo acompanhou a sua imagem pelas ruas da cidade em procissão. Maria passou pelo trajeto recordando os passos de seu Filho Jesus. 
Maria , em sua imagem, veio passando pelos passinhos em pontos tradicionais da cidade, buscando o conforto para as aflições do seu coração de mãe, mantendo sempre a confiança em Deus.
Muito se falo sobre Maria nos últimos dias, no Setenário, na Soledade, no Encontro, no Pretório. A Senhora esteve presente em todo o caminho percorrido por Jesus. Por isso, ninguém como ela para ser o exemplo do povo para caminhar em um mundo que parece querer devorar o homem e sufocá-lo com falsas promessas. Maria não se colocou contra Deus ao ouvir a profecia de Simeão, nem ao precisar fugir do Egito, muito menos nos trajetos dolorosos da Via Cruxis de Jesus. 
Jamais se ouviu falar, em nenhuma outra religião ou filosofia de um Deus tão próximo do seus como Javé, o libertador, aquele que em Jesus deu aos homens a dignidade da Salvação. O Cristo encheu de graça o ventre materno de Maria e ao olhar a Mãe no alto da Cruz pode conhecê-la em meio a tanta dor, a tanto sofrimento e tanta agonia. Antes do último suspiro deu "a guarda" de Maria ao discípulo amado e deu a Maria a maternidade do mundo. Todos podem reconhecer em Maria uma mãe terna, uma mãe forte, uma verdeira guerreira, que venceu todas as batalhas pela oração. 
A caminhada de Maria nessa procissão findou-se no Santuário, mas como mãe terníssima, ela segue pelas estradas da vida junto aos filhos seus.
Matéria: Rodrigo Augusto.
Fotos: Anna Luíza Oliveira


Nenhum comentário:

Postar um comentário