A virtude da fidelidade

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Cor 13)

As festas juninas, o friozinho do inverno e, especialmente o Dia dos Namorados. Ah, o amor! De todos os sentimentos, o mais nobre é o amor, e o amor jamais acabará, nos disse São Paulo no belíssimo cântico ao amor da carta aos Coríntios (1Cor 13):

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine".

E quando pensamos no amor, imediatamente nos vem à mente a virtude da fidelidade, sem a qual o amor corre o risco de desmoronar, por mais forte que ele seja e mesmo estando sob a proteção do  "casamenteiro", Santo Antonio.
A Fidelidade é a virtude que se une ao amor, seja o amor entre um homem e uma mulher, nos relacionamentos conjugais, ou seja o amor entre pais e filhos, amigos e família. A fidelidade é a virtude da memória. Seremos fiéis àquilo que não desaparece de nossas lembranças. O esquecimento é a destruição da fidelidade. Um casal que a cada dia recorda o amor prometido ao outro no dia do casamento jamais será capaz de ser infiel, pois a fidelidade vivida no passado é alimentada a todo momento.
A propósito, o que podemos aprender com Santo Antonio, um santo tão amado e querido, considerado e invocado como "santo casamenteiro"? A sua fidelidade a Jesus Cristo, seu primeiro e único amor, através do qual ele pode amar as pessoas e a Igreja sendo um fiel pregador do Evangelho. E indo além do exemplo do Santo encontramos o do próprio Cristo que amou até as ultimas consequências.O senhor Jesus disse um dia: " Não há maior prova de amor, que dar a vida pelo amigo".(Jo15,13).Depois sacramentou sua palavra com o próprio sangue.Quem verdadeiramente é capaz de se deixar conduzir por tal exemplo,saberá ser fiel mesmo que isso custe alguns pequenos ou grandes sacrifícios. 
No dia dos namorados o mais belo ornamento para o presente, o abraço, o beijo é a fidelidade que sustenta o amor.

Matéria :Cássia Pereira

Fotos: Pascom Nazareno