domingo, 4 de setembro de 2016

Jesus, o esperado e o cumprimento da promessa

A saudação angélica das 18 horas convidava o povo de Deus para as celebrações do 5º dia do Novenário. A Santa Missa aconteceu às 18h30min no Santuário e recordando a liturgia do 23º Domingo Comum exaltava o refúgio que o Senhor é para quem renuncia tudo para segui-lo, em seguida o itinerário da Novena de Nossa Senhora foi rezado com o mesmo júbilo dos dias anteriores. A presidência da Santa Missa e a pregação da noite estiveram a cargo do Reverendíssimo Padre Geraldo Magela, da Paróquia da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar de São João Del Rei.
Na meditação do tema do dia falando sobre a apresentação de Jesus no Templo, o pregador ressaltou a graça que Maria alcançou diante do Senhor. Tal graça se encontra do próprio nome da Senhora; Maria tem origem hebraica e egípcia e significa ‘a amada de Deus’. A menina dos olhos de Deus foi escolhida pelo Altíssimo para ser Mãe do Salvador porque era temente ao Senhor e obediente ao que mandava o seu divino ensinamento.


Fiel e obediente à lei, ela apresentou-se no Templo para cumprir o dever da purificação e da circuncisão do Menino. Tenhamos presente o exemplo de Maria Santíssima: obediência a Igreja, a Deus e á autoridade civil legitimamente constituída. Esse trecho retirado da meditação do quinto dia de novena, por providência divina, coloca todo cristão para pensar na obediência da Senhora em apresentar Jesus no Templo.
A apresentação de Jesus faz com que todos tragam na memória o dia do Batismo onde, através desse sacramento, todos são instituídos sacerdotes, profetas e reis. A relatividade do mundo faz com que muitos percam isso e ao desviarem do caminho, brotar nos olhos da Virgem Maria lágrimas de dor pelos seus filhos perdidos. Lágrimas pelo fim da Guerra que devastou a Itália e na França quando o comunismo vinha atropelando o cristianismo naquele país.
Maria chora pelos jovens que esquecem que o Pai é por eles e buscam a ‘facilidade do mundo’.



No Templo, o velho Simeão põe seus olhos na encarnação da Misericórdia e proclama o feito de Deus em lembrar-se de sua promessa de salvação à antiga descendência. Profetiza também que Maria Nazaré terá o peito traspassado por uma espada e, ainda que abalada pelo susto ao ouvir tais palavras, Ela não se hesita e apresenta seu pequeno bebê a todos no Templo. O caminho que Maria faz até o lugar da apresentação nos recorda as peregrinações que seus filhos fazem todos os dias, seja ao trabalho, ao lar, ou à Casa Santa de oração. Diante disso são confortados ao saber que pelas estradas da vida nunca estarão sozinhos, pois a Mãe da Misericórdia está a acompanhá-los.


Matéria-Rodrigo Augusto
Fotos-Érica Ribeiro e João Carlos Castanheira

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